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Doença cardíaca tem relação com o nível econômico

Estilo de vida sedentário, estresse, pressão no trabalho, fumo e alimentação à base de fast food ajudam a aumentar os índices de cardiopatias em camadas sociais mais favorecidas.
    
As doenças cardíacas já são a primeira causa de morte no mundo, provocam um em cada três falecimentos e sua incidência aumenta em países em desenvolvimento à medida que melhora a situação econômica. Por incrível que pareça, é uma doença da “melhoria econômica”. Pesquisas constataram que nos países em desenvolvimento, conforme melhora a economia, começa a aumentar, por exemplo, o consumo de carboidratos e, progressivamente, cresce a incidência da diabetes, obesidade ou hipertensão, entre outros fatores que contribuem para os problemas cardiovasculares.
    
A prosperidade econômica e a urbanização das sociedades tendem a ratificar o estilo de vida mais sedentário, com estresse, e no qual o consumo de cigarros e de fast foods ganham terreno sobre outros hábitos mais saudáveis. Porém, os especialistas enfatizam que as doenças cardíacas não são um problema exclusivo de países ricos, já que mais da metade das 17 milhões de mortes anuais que elas causam, ocorrem em países em desenvolvimento.
     
As cardiopatias não afetam apenas homens de idade avançada, como se costuma pensar, já que, atualmente, entre as mulheres, a taxa de mortes por essa causa é 18 vezes maior que a de óbitos pelo câncer de mama.
    
Uma em cada dez mulheres americanas, com idade de 45 a 64 anos, tem alguma forma de doença cardíaca, e esta incidência cresce na proporção de uma para cada cinco mulheres após os 65 anos. Algumas delas têm mais “fatores de risco” para doenças cardiovasculares do que outras. Esses fatores incluem características que predispõem ao desenvolvimento da doença cardíaca. Os principais são hipertensão arterial, colesterol elevado no sangue, fumo (hábito contemporâneo), obesidade, vida sedentária, diabetes e estresse.
    
Quanto aos jovens e adultos de idade média, as doenças cardíacas são responsáveis por tantas mortes em nível global quanto a Aids, ao passo que entre os adolescentes os riscos aumentaram com o crescimento da obesidade e com a diminuição de atividades físicas, em favor do uso de computadores e busca de diversão pela tevê, entre outros fatores. Os males do coração são tidos hoje como uma “epidemia mundial”, frente aos quais predominam, por enquanto, os tratamentos curativos, no lugar dos preventivos.
     
Sendo assim, as projeções dos especialistas são alarmantes. Imagina-se que, em 2020, os óbitos por doenças cardíacas deverão ter aumentado 29% entre as mulheres e 48% entre os homens nos países mais ricos. Quanto às nações em desenvolvimento, estima-se que, em 30 anos, as mortes por cardiopatias terão crescido 120% entre as mulheres e 137% entre os homens. Essas projeções ressaltam a gravidade de um problema considerado pela medicina como inevitável, que é o “preço do desenvolvimento, da economia e do consumo”.
    
Da Assessoria de Imprensa do Cremepe.
Com Informações da Comunicativa.
Jornalista: Keila Vasconcelos.