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Cremepe constata superlotação no HAM e HUOC

Conselheiros e fiscais do Cremepe realizaram na última terça-feira (06) e hoje (07) vistorias nas emergências cardiológicas do Hospital Agamenon Magalhães (HAM) e Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), respectivamente. Foram constatados, mais uma vez, problemas como superlotação e falta de medicamentos.

Outro fato que chamou atenção da equipe do Conselho Regional de Medicina foi o de que muitos pacientes estavam sendo colocados nos corredores ou em salas sem a mínima estrutura. Pessoas infartadas estavam sentadas em cadeiras comuns para reanimação.

José Carlos Alencar, conselheiro do Cremepe que participou da fiscalização, ressaltou que também falta água nas torneiras e que os médicos são insuficientes para a demana na emegência. Apesar da superlotação foi constatado que o número de pacientes atendidos foi reduzido para 21 por profissional, em relação à média diária, que é de 30.

De acorco com o 1º secretário do Cremepe, Antônio Jordão, um relatório com o resultado dessas ficalizações será encaminhado para o Governo do Estado. “A partir disso vamos esperar que o Governo tome as devidas providências, uma vez que essa situação nas emergências está se repetindo”, declarou. Para ele a solução é a instalação do Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape). “Mas enquanto isso não acontece temos que encontrar um paliativo enquanto o prédio não funciona”, explicou o secretário do Cremepe.

DADOS – 10% da população possuem planos de saúde tem acesso a 120 leitos de UTI cardíaca em várias unidades de saúde privada. 90% da população dependem das duas únicas unidades cardíacas na saúde pública. No HAM para atendimento improvisado são 20 camas, 16 macas e 19 cadeiras. No HUOC, são 7 camas 21 (entre macas e cadeiras).

Carla Leão.
Da Assessoria de Imprensa do Cremepe.