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Evento sobre epidemia de dengue, zika e chikungunya

foto (17)Enfrentamento ao Aedes aegypti será tema de evento realizado pela Unesp. Com objetivo de fomentar a discussão sobre a integração entre saúde pública, privada e suplementar no enfrentamento ao mosquito, evento acontecerá entre os dias 12 e 14 de abril

Em 2015, o mosquito de nome cientifico Aedes aegypti ganhou destaque e causou um verdadeiro surto no País. Na televisão, nos jornais, nas ruas, em campanhas governamentais, dentro das residências e nas alas hospitalares. Em alguns lugares do mundo, o Aedes aegypti é conhecido como mosquito da febre amarela. No Brasil, costumava ser conhecido como mosquito da dengue, e mais recentemente foi identificado também como o vetor da zika e da chikungunya.

Tendo em comum o transmissor, as três doenças deixaram todo o país em estado de alerta. Foi necessário colocar as Forças Armadas à disposição do Estado para ajudar na prevenção das doenças e na conscientização da população local, em alguns estados do Nordeste.

Com os recentes casos do vírus zika – uma doença com sintomas semelhantes aos da dengue, em curso desde o meio do ano passado – assombrando o país, os governos municipais, estaduais e federal montaram uma operação de guerra contra o mosquito.

E os números também assustam. De acordo com dados do Ministério da Saúde, foram identificados 1,5 milhão de casos de dengue no país de janeiro à novembro de 2015. Isso equivale, aproximadamente, ao número total de habitantes da cidade de Recife ou do estado do Tocantins.

Com o objetivo de transferir conhecimento e difundir tecnologias que possam contribuir para a prevenção destas doenças transmitidas pelo mosquito e de mortes, a Unesp – Universidade Estadual Paulista realizará entre os dias 12 e 14 de abril, no Centro de Convenções de Ribeirão Preto, SP, o evento “Enfrentamento do Aedes aegypti e da epidemia de Dengue, Zika e Chikungunya: Ciência, Tecnologia, Inovação e Políticas Públicas”.

Segundo o presidente da Fundunesp, Edivaldo Domingues Velini, é fundamental desenvolver ações para integrar instituições e agentes envolvidos no manejo das populações de mosquitos e das doenças a elas associadas. “O enfrentamento ao mosquito e à tríplice epidemia é uma competência de todas as esferas administrativas e, muitas vezes, os conhecimentos existentes não alcançam os gestores dos serviços municipais”, comenta Velini. Neste cenário, Velini esclarece que o intuito é de criar um espaço para difundir as tecnologias e os conhecimentos relacionados ao tema, tendo como principal público alvo os secretários municipais de saúde.

Serão abordados temas como histórico da doença, epidemiologia, modelo atual de prevenção, além de fomentar a discussão sobre a integração entre saúde pública, privada e suplementar no enfrentamento da dengue. O objetivo é reunir fundamentos científicos e tecnológicos para enfrentar a dengue em um cenário de tríplice epidemia.