O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vistoriou todas as unidades de assistência ao idoso do Recife. Foram fiscalizadas as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) do município. As ações tiveram o apoio do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa do Recife (Comdir), Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (Cedipe), Conselho Regional de Nutricionistas (CRN) 6ª Região e Delegacia de Polícia do Idoso e do mecanismo Estadual contra a Tortura e Delegacia do Idoso.
A ação foi promovida pela promotoria de justiça de Defesa da Cidadania da Capital com atuação na Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Pessoa Idosa (PJDCC-DHPI), Luciana Figueiredo. O objetivo era identificar o funcionamento das instituições que segundo a Anvisa têm “caráter residencial e são destinadas a domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condição de liberdade e dignidade e cidadania”.
Como estas unidades além de garantir moradia, alimentação e vestuários dão auxilio às questões de saúde o Cremepe foi acionado para visitar as unidades. Cada ILPI é coberto por um Posto de Saúde da Família (PSF), o mais próximo, para atendimentos de rotina e encaminhamentos. Mesmo assim, as instituições devem ter sala de vacina e para atendimento médico.
Na fiscalização do espaço Ieda Lucena, no Cordeiro, o Conselho identificou problemas na marcação de especialistas – psiquiatria, neurologia e cirurgia vascular -, ausência da sala de curativos. O atendimento contava com três auxiliares de enfermagem. Já o ILPI Porto Seguro, fiscalizado no dia 17 de maio, que tem 18 idosos, não havia sala de curativo, porém, uma vez por mês a equipe de Saúde da família do PSF Vila União vai até o ILPI acompanhar os pacientes. Não tem nebulizador e nem termômetro.
Os relatórios serão encaminhados ao Ministério Público do Estado.
