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Médicos Prefeitura do Recife aprovam proposta e encerram greve

O movimento de greve dos médicos da Prefeitura do Recife que, começou a semana passada, se encerrou na tarde desta segunda-feira (22) em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada no auditório da Associação Médica de Pernambuco (AMPE), no bairro da Boa Vista. Na ocasião, a categoria avaliou, discutiu e aprovou a proposta apresentada pela Prefeitura do Recife ao Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) em relação as reivindicações da Campanha de 2017. Participaram da mesa da Assembleia: o presidente  Tadeu Calheiros, a vice-presidente Claudia Beatriz, ambos do Simepe; além do presidente do  Cremepe, André Dubeux. Durante a AGE, houve informes sobre a negociação e esclarecimentos em relação à proposta da Secretaria de Saúde do Recife enviada ao Sindicato, na última sexta-feira (19).

“O resultado da proposta apresentada foi satisfatória. Mas, é preciso destacar a união e mobilização da categoria, onde mais de 90% dos médicos aderiram ao movimento de greve. Restabelecemos um diálogo que tinha sido interrompido, por um pequeno período de tempo, com a gestão municipal.  Agora, voltamos a dialogar e, sem dúvida, houve avanços em vários pontos de nossa Pauta de Reivindicações”, assinalou o presidente da entidade médica sindical, Tadeu Calheiros.

Confira os pontos acordados com a Prefeitura do Recife:

Segurança nos locais de trabalho – Implantação de melhorias na iluminação interna e externa; aumento de vídeomonitoração, designação de uma viatura por distrito (8 viaturas) para rondas especificas nas unidades de saúde 24 horas.

Estrutura física –  Requalificação de 18 Unidades de Saúde da Família (USF) e construção de cinco novas unidades.

Recursos Humanos – Nomeação imediata de 50 médicos para a rede de saúde; realização de novo concurso público para posterior convocação; nomeação de um coordenador técnico/médico por distrito.

Insumos – A gestão assumiu o compromisso de manter  abastecimento de medicamentos e insumos de forma adequada.

Reajuste – A proposta salarial foi de 2% em janeiro; mais 2% em julho e nova negociação no mês de agosto, além de incorporação da gratificação de plantão, bem como  a devolução integral de todos os descontos praticados durante as paralisações dos médicos.

A categoria acrescentou, também, na proposta à necessidade de inclusão de mais algumas unidades de saúde e Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) na lista prioritária de reformas e solicitou, ainda, a formação de uma mesa com a Secretaria Municipal de Saúde, para acompanhamento mensal da efetivação das propostas, assim como a implantação de novas ações na rede municipal de saúde.

Vale ressaltar que os serviços eletivos, ambulatórios, as equipes de Estratégia de Saúde da Família e os  Centros de Atendimentos Psicossocial (CAPs) voltam à normalidade nesta terça-feira (23).