A situação da assistência pediátrica no Hospital Barão de Lucena, zona oeste da cidade, está inviável. Faltam insumos básicos, antibióticos e médicos para a assistência pediátrica, além da insegurança que rodeia os profissionais. Estes foram os pontos discutidos na tarde desta segunda-feira (05/03), na sede do Cremepe, por pediatras do serviço, Cremepe e Simepe.
Para o presidente do Cremepe, André Dubeux, a questão está muito crítica. “As nossas crianças estão morrendo, os nossos colegas correndo riscos por conta da insegurança”, destacou. Para ele, além do movimento que está sendo liderado pelo Sindicato referente às questões trabalhistas, a pauta deve ser levada ao Ministério Público com máxima urgência. Por isso, durante a reunião Dubeux entrou em contato com a promotora Ivana Botelho que de pronto marcou uma reunião para o dia 20 de março sobre a maternidade. Ela ainda convidou o presidente do Cremepe para uma reunião com o governador Paulo Câmara no dia 15 de março.
O corpo clínico presente na reunião ainda pontuou problemas de grande demanda de pacientes uma vez que a maioria das UPAs não tem pediatra, falta de insumos básicos e medicamentos como amoxacilina.
Por fim, foi encaminhado que além da reunião com o MPPE, o Simepe se reunirá com a gestão do hospital e o Cremepe fiscalizará a unidade. A vistoria será baseada na Resolução CFM Nº 2077 e todas as irregularidades serão encaminhadas à gestão para providências imediatas.
