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Entidades, MPPE e pediatras do HBL cobram agilidade dos gestores da saúde

Em continuidade à audiência pública do dia 20 de março, as promotoras de Justiça do Ministério Público (MPPE), Ivana Botelho e Helena Capela, reuniram na tarde da segunda-feira (09/04) com representantes do Sindicato dos Médicos (Simepe), do Conselho Regional de Medicina (Cremepe),  plantonistas pediátricos do Hospital Barão de Lucena (HBL), diretores de secretarias do governo do Estado e do hospital. As entidades e as profissionais médicas cobraram providências em relação à falta de recursos humanos devido ao déficit nas escalas de plantão, sobrecarga de trabalho, superlotação de pacientes, insegurança na emergência e sala de repouso, como também a falta de medicamentos, insumos e de exames complementares. O encontro durou aproximadamente duas horas e foi realizado na seda do MPPE, em Santo Amaro/Recife.

Ao término da reunião, o diretor executivo do Simepe, Marcus Villander, disse que concretamente ficaram preocupações, uma vez que os gestores da saúde do Estado não apresentaram respostas satisfatórias às reivindicações das entidades e médicas pediatras. “Na prática, alguns problemas ficaram pendentes. Outros com soluções a longo prazo. Hoje, o HBL tem poucas perspectivas imediatas em relação às questões levantadas. Mesmo assim, vamos continuar fazendo nosso trabalho, cobrando e pressionando os gestores públicos, no sentido de garantir qualidade do trabalho dos médicos e da assistência a população”, enfatizou.

Foram discutidas e aprovadas as seguintes deliberações:

Envio de oficio à Secretaria da Casa Civil para que informe sobre a assinatura do decreto autorizativo, através do governador Paulo Câmara, referente à realização de seleção simplificada para contratação de 139 profissionais médicos; apresentação de planilha, através da SEAF, contendo programação de pagamento aos fornecedores de medicamentos e insumos do HBL; a direção do HBL fará uma avaliação da possibilidade de colocação de grade na estrada da emergência pediátrica, visando garantir a segurança, no prazo de 20 dias; o HBL vai avaliar também a viabilidade de garantir assistência de fisioterapia na emergência pediátrica e nos plantões, até  a conclusão de concurso público e efetiva nomeação dos profissionais necessários para compor as  equipes de todos os plantões; as secretarias de Saúde e Administração encaminharão, no prazo de 30 dias, ao MPPE, estudos mais detalhados, considerando os exemplos dados por médicas presentes a audiência, bem como os dados levantados e os serviços constantes da rede de saúde, referente à decisão de manter ou não a emergência pediátrica do HBL como não referenciada.