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Cremepe – 60 anos, uma trajetória

Um livro sobre a história do Cremepe, uma entidade que busca necessariamente o exercício ético e o zelo profissional alicerçado do mais puro juramento de Hipócrates. Com estas palavras, o presidente do Cremepe, André Dubeux, agradeceu a presença dois convidados no lançamento do livro “Cremepe – 60 anos, uma trajetória”, na noite da sexta-feira (18/05), nos jardins do Museu do Estado de Pernambuco, no Recife. A obra foi escrita por Cícero Belmar e conta a história do Conselho desde a sua criação, em 1958, até os dias de hoje. O governador do Estado, Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e a primeira dama do município, a médica Cristina Melo, prestigiaram o evento. Todo o valor arrecadado com a venda dos livros foi doado para o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP).

Nascido em Bodocó, sertão de Pernambuco, o escritor Cícero Belmar fez uma pesquisa histórica em documentos e fotografias do Cremepe, além de entrevistar 13 dos 18 presidentes que passaram pela entidade bem como familiares dos médicos e funcionários da instituição. Para o escritor, é uma narrativa que liga os acontecimentos do passado para entender o presente e partir para o futuro. “Este livro me deu muita alegria de escrever porque devolve ao Cremepe a sua história. Uma instituição sem memória, sem identidade, se enfraquece. Este livro supera a distância entre o passado e o presente desta importante instituição, mas não pretende esgotar a história até porque toda história advém de um processo seletivo de quem vai contá-la”, disse Belmar.

O atual presidente do Cremepe, André Dubeux, idealizador do livro, ressaltou em seu discurso a necessidade de conhecer a história do Cremepe, pois, em 60 anos de criação não havia nenhuma publicação que mostrasse a trajetória da instituição. Era um compromisso da sua gestão resgatar estes fatos para as gerações futuras, com o intuito de homenagear aqueles que contribuíram nas ações do Conselho.

Para o secretário de Saúde do Estado, Iran Costa Júnior, o Cremepe é “santuário” da Medicina e sua história se confunde com a de Pernambuco, por isso, é importante fazer este resgate. “É fundamental que a gente passe a limpo a história e faça uma homenagem às pessoas que construíram o Cremepe e o fizeram crescer, sendo a força e a potência que é, uma das entidades de classe mais respeitadas do Brasil, com grande poder de atuação, sempre escutada e  comentada”, disse Iran.

Os avanços enquanto instituição também foram ressaltados por Helena Carneiro Leão, que esteve à frente da entidade na gestão 2009 – 2013. “Eu acho que a grande importância do que está no livro para todos os médicos e sociedade é mostrar o que a Medicina de Pernambuco construiu ao longo destes 60 anos do ponto de vista ético. Eu vejo que a trajetória de todos que fizeram o Cremepe, dos funcionários às diretorias, mostra o nosso compromisso e que Pernambuco sempre esteve na vanguarda. Sempre fomos ousados com os projetos sociais, nos avanços das questões voltadas à atenção à saúde da população, não ficando só atrelado às ações judicantes e cartoriais”, explicou a ex-presidente do Cremepe.

Também estiveram presentes no lançamento o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, que já foi presidente do Cremepe, o presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, Paulo Mendonça, representando a Academia Pernambucana de Medicina, e o presidente do Instituto de Recursos Humanos (IRH), André Longo, ex-presidente do Crrmepe. Da justiça, estavam os representantes do Ministério Público de Pernambuco: Édipo Soares (coordenador do Caop Saúde), Guilherme Lapenda (promotoria da Infância e adolescência), Ivana Botelho (promotora da Saúde), Maviael Souza (promotor de justiça). Os deputados Francismar Pontes, Simone Santana e o vereador Felipe Francismar também prestigiaram o evento. E ainda ex-presidentes do Cremepe e familiares de ex-presidentes já falecidos.