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CFM lança livro sobre a trajetória dos debates bioéticos na autarquia

A coletânea Memórias da Câmara Técnica de Bioética do Conselho Federal de Medicina (CFM) foi lançada no III Encontro Luso-brasileiro de Bioética, realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), com o apoio do Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB). O livro, organizado pelo coordenador do grupo, José Hiran Gallo, em parceira com o bioeticista José Humberto Belmino Chaves, apresenta ao leitor trabalhos realizados em diversas áreas do saber a partir de dilemas que percorrem a diversidade sociocultural do Brasil.

“O CFM tem se dedicado ao estudo da bioética ao longo dos anos, objetivando melhorias contínuas na produtividade de opiniões e documentos que auxiliem a tomada de decisões internas e em outras instâncias. Assim, ajudamos a garantir a qualidade do ethos no âmbito médico e das políticas de saúde”, disse o coordenador, que também é diretor-Tesoureiro da autarquia.

Desafios – Segundo ele, os desafios que existem na vida em sociedade, em especial no exercício da medicina, são amplos. “Diante dessa realidade, é importante buscar desenvolver nossas estratégias amparadas em princípios éticos e a bioéticos atrelados às novas tecnologias, aos avanços da ciência e à evolução nas relações humanas”, ressaltou, ao lembrar que, nesse processo, é importante ter como norte o respeito à dignidade da pessoa e priorizar os dilemas num contexto de falta de equidade.

Com o intuito de apresentar ao leitor experiências, conhecimento e informação, o livro traz abordagens bioéticas sobre temas como: terminalidade da vida, doenças infectocontagiosas, consentimento livre e esclarecido na assistência médica, assistência espiritual e questões de gênero. O incentivo ao estudo da bioética, tendo o CFM e a Universidade do Porto como precursores desse projeto na comunidade luso-brasileira, reserva um capítulo especial ao leitor.

“O CFM tem sido incansável na busca pelo respeito e valorização de princípios éticos e bioéticos correlatos à prática médica.  Trata-se de uma meta prioritária para a autarquia, que reconhece o impacto positivo que sua incorporação traz para as relações estabelecidas entre médicos, pacientes, familiares e profissionais que integram as equipes de atendimento”, afirma o presidente da autarquia, Mauro Ribeiro.