Vacinação | Fonte: Diario de Pernambuco
Supremo vota obrigatoriedade de vacinação
- Por: Nattasha Pollyane
- dezembro 2, 2020
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Fonte: Diario de Pernambuco
As matérias veiculadas pelo jornal citado como “fonte” não representam a opinião do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). O clipping tem por objetivo atualizar os leitores das principais notícias referentes à saúde veiculadas no país e, principalmente, no estado de Pernambuco
Ricardo Lewandowski antecipou voto em favor de vacinação “universal e gratuita”, enquanto o presidente Bolsonaro critica a obrigatoriedade
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Ricardo Lewandowski liberou para julgamento no plenário virtual duas ações que
avaliam a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19. As ações diretas de
inconstitucionalidade (ADIs) serão analisadas a partir do dia 11 de dezembro,
sexta-feira da próxima semana, até o dia 18. No plenário virtual, os ministros
devem inserir seus votos no prazo estipulado, sem espaço para discussão, como
ocorre nos julgamentos de plenário.
Uma das ações foi proposta pelo PDT e pede que os prefeitos e governadores
tenham a competência de determinar a realização compulsória de vacinação e
outras medidas no combate à pandemia, desde que amparadas em evidências
científicas.
A outra, proposta pelo PTB, pede que seja suspenso o trecho de uma lei aprovada
neste ano que prevê que cabe às autoridades adotar ações de vacinação e outras
medidas profiláticas. Caso não haja este entendimento, pede que o trecho seja
interpretado “conforme a Constituição Federal de 1988, para impedir que seja
realizada a vacinação compulsória dos casos em que as vacinas careçam de
comprovação científica quanto a sua eficácia e segurança”.
Lewandowski é relator de quatro ações que tramitam no Supremo e tratam do tema.
Entre elas, há duas Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF)
que tratam de compra das vacinas, cujos julgamentos no plenário começam nesta
sexta-feira e terminam no dia 11.
Com pedido de liminar, as duas ADPFs foram fomentadas depois que o presidente
Jair Bolsonaro desautorizou que o Ministério da Saúde assinasse o protocolo de
intenção para adquirir a vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica
chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
VOTO
O ministro antecipou seu voto nessas duas ADPFs, pedindo que o governo
apresente um plano de vacinação em 30 dias. No voto, ele ressalta que “os
impactos positivos que as campanhas de vacinação têm no Brasil e no mundo,
contribuindo para conservar a saúde e salvar vidas de milhões de pessoas e, ainda,
para minorar os custos dos tratamentos médico-hospitalares”.
O plano, conforme Lewandowski, precisa ser “compreensivo e detalhado acerca das
estratégias que está colocando em prática ou pretende desenvolver para o
enfrentamento da pandemia. (Correio Braziliense)