Paliativo vem do latim “Pallium” e significa cobertura ou manto. São os cuidados dirigidos ao paciente e seus familiares quando diante de uma doença ativa e progressiva que ameaça a continuidade da vida e tem o objetivo de prevenir e aliviar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida. Estes cuidados são realizados por todos os profissionais da saúde. Para discutir o tema, o Conselho Regional de Medicina (Cremepe), através da câmara técnica de cuidados paliativos, realizou o Fórum de Integração Multiprofissional em cuidados paliativos, neste sábado (30/05), na sede do Conselho, no Espinheiro.
O vice-presidente do Cremepe, André Dubeux, fez a abertura do evento e lançou alguns desafios para a equipe multiprofissional representada por profissionais de medicina, enfermagem, nutrição, psicologia, fonoaudiologia, serviço social, odontologia que atuam com cuidados paliativos. “Em outro evento que também discutiu os cuidados paliativos, neste conselho, lancei o desafio da câmara técnica no Cremepe, o novo desafio é levar os cuidados paliativos para a reunião dos presidentes dos conselhos regionais a proposta de criação de uma câmara temática de cuidados paliativos do CFM”, indicou.
O vice-presidente também sugeriu a realização de outros fóruns, através da Escola Superior de Ética Médica, em outras regiões, no interior, além de reafirmar a importância de discutir debater o tema e a valorização destes cuidados que serão matéria de capa da próxima Revista Movimento do Cremepe lida por mais de 30 mil pessoas. “O cuidado paliativo é uma questão de dignidade humana impressionante para todos os profissionais para que possam discutir eutanásia, ortotanásia e assim garantir qualidade de assistência na terminalidade da vida”, finalizou Dubeux.
Na sequência, a conselheira Zilda Cavalcanti fez uma explanação sobre os cuidados, onde ressaltou os destaques destes procedimentos. “Os cuidados paliativos cuidam do paciente, mas também de seus familiares porque quando alguém adoece, toda a família está junta. Os cuidados afirmam a vida e aceitam a morte”, explicou Zilda.
Da Assessoria de Comunicação do Cremepe
