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Médicos denunciam caos na saúde de Olinda e Limoeiro

Na foto: Carlos Vital, presidente do Cremepe; Mário Fernando Lins, presidente do Sindicato dos Médicos; Antônio Jordão, vice-presidente do Sindicato dos Médicos e José Carlos Alencar, coordenador da fiscalização e segundo secretário do Cremepe

Representantes do Cremepe e do Sindicato dos Médicos denunciaram, em entrevista coletiva, na manhã desta terça-feira (21), uma série de problemas acumulados nas redes de saúde dos municípios de Olinda e Limoeiro que colocam em risco o atendimento à população.

Segundo o presidente do Cremepe, Carlos Vital, as condições de trabalho nos Serviços de Pronto Atendimento (SPA) de Olinda são precárias pela falta de recursos humanos, insumos básicos, medicamentos e equipamentos. “São inúmeras as reclamações dos profissionais que atuam em Olinda e já solicitamos providências do Ministério Público Estadual e da Secretara de Municipal de Saúde” enfatizou.

O setor de Fiscalização do Cremepe detectou precariedades no SPA de Peixinhos – no setor de pediatria – onde o plantão não funciona na segunda-feira durante o dia e na quinta-feira à noite. Além disso, o SPA de Bairro Novo, que atende a população adulta, enfrenta uma crise sem precedentes. Sobrecarga de trabalho dos profissionais de saúde e superlotação de pacientes.

O presidente do Simepe, Mário Fernando Lins, disse que há casos do atendimento de 104 crianças, em plantão de 12 horas, nos finais de semana e feriados. Ele comentou que continua disposto em discutir as propostas oriundas das assembléias dos médicos de Olinda, visando um melhor atendimento à população, bem como melhorar as condições de trabalho nas unidades de saúde.

Vale salientar que o acordo salarial em Olinda continua pendente. A categoria aprovou em Assembléia Geral a proposta de R$ 1.756,39 para os médicos plantonistas efetivos e com contratos temporários. Já os médicos diaristas reivindicam o salário-base de R$ 1.260,00 ( pago atualmente pela Prefeitura do Recife) mas ainda sem definição por parte da PMO. O Cremepe e Simepe aguardam a volta da prefeita Luciana Santos que se encontra no Exterior participando de evento oficial.

As entidades médicas também reforçaram as denúncias em relação ao Hospital José Fernandes Salsa de Limoeiro. Com o perfil de atender casos de média e alta complexidade, sendo inclusive referência para 32 municípios daquela região na Mata Norte do Estado, o Hospital corre o risco de ter o plantão interditado no próximo final de semana. “A situação é insustentável. As escalas de profissionais estão sempre incompletas”, enfatizou Antônio Jordão, vice-presidente do Simepe.

“Para se ter uma idéia, durante a semana existem 11 médicos trabalhando nos serviços de urgência e emergência do Hospital, com atendimento entre 300 e 400 pacientes. Todavia, no sábado, existem dois médicos e no domingo apenas um para atender 200 pessoas. O clima é de insatisfação”, completa José Carlos Alencar, chefe de fiscalização do Cremepe.

O Cremepe e o Simepe acentuaram que faltam políticas de gestão e planejamento para fixação de profissionais, realização de concurso público e a criação da carreira médica para suprir as demandas existentes na rede estadual de saúde.

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Texto e foto Chico Carlos, da Assessoria de Imprensa do Simepe.

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