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Saúde cobra seleção

O Governo do Estado deu início, ontem, à seleção para escolha de diretores de Gerência Regional de Educação (Gere), na Região Metropolitana do Recife. A idéia é compor com quadros técnicos e não apenas na base de indicações políticas. Daqui a um ano, o governador Eduardo Campos (PSB) avaliará os resultados e, dando certo, estenderá às demais regiões.

Diante dessa decisão, o Conselho de Medicina de Pernambuco também quer o mesmo para as Gerências Regionais de Saúde (Geres). Segundo o presidente do Cremepe, Carlos Vital, esta semana será enviado um ofício a Eduardo e ao secretário de Gabinete Civil, Ricardo Leitão, solicitando abertura de seleção. “A nossa idéia é que a seleção seja para todas as Geres, mas as questões políticas podem restringir à Região Metropolitana. Se o governador acatar, será apoiado por todos nós”, garantiu Vital. Passados 44 dias do novo governo, ainda há vagas de diretor abertas e, sendo assim, o Cremepe que ver se dá tempo para Eduardo assinar novo decreto.

O problema é que ele estabeleceu a próxima sexta-feira como prazo final para concluir as nomeações nos escalões inferiores. Os nomes já foram entregues pelos partidos e estão sendo analisados.

Publicado na coluna Folha Política (Ricado Dantas Barreto), da Folha de Pernambuco.

NOTA DO CREMEPE

O Cremepe vai enviar, hoje à tarde (13.02), ao Gabinete do Governador e às Secretarias de Saúde e da Casa Civil, ofício solicitando que seja estendida às Gerências Regionais de Saúde as medidas adotadas pelo Governo do Estado em relação às nomeações para as Gerências Regionais de Educação.

De acordo com essas medidas, as nomeações na área de educação passaram a ser subordinadas à avaliação técnica, em substituição às indicações meramente políticas.

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.

GERENTES DE EDUCAÇAO
Governo avança nas nomeações das Geres

O governo do estado venceu a primeira etapa no quebra cabeça de nomeações dos cargos para o segundo e terceiro escalões. Ontem, o governador em exercício João Lyra Neto (PDT) nomeou os 13 gestores responsáveis pelo comando das Gerências Regionais de Educação (Geres) do interior. Os novos dirigentes fazem parte do quadro funcional da Secretaria de Educação, conforme determina o decreto assinado na semana passada pelo governador Eduardo Campos (PSB).

As Geres do interior administram 689 unidades de ensino. Eram justamente essas funções que estavam imperrando a finalização das negociações. Esses cargos, assim como as diretorias de saúde, são os mais cobiçados pelas lideranças políticas que apoiaram a campanha de Eduardo nos municípios.

Além dessas funções, também foram indicados os quatro gestores que irão responder interinamente pelas Geres da Região Metropolitana do Recife. Eles ficam nos cargos até o processo de seleção para escolha dos novos gerentes pela Comissão de Busca, criada recentemente pelo governador. O grupo é formado por dois representantes das universidades públicas (Federal, Rural e UPE) e mais quatro técnicos da Secretaria de Educação. Eles irão escolher três nomes para cada Geres e caberá a Eduardo Campos escolher o novo gestor.

De acordo com o secretário de Educação, Danilo Cabral, a intenção do governo é de estender o processo de seleção as demais Geres do estado. “Já avançamos no interior quando indicamos pessoas que pertencem ao quadro. Isso é uma forma de valorizar nossos funcionários. A previsão é que o processo de seleção chegue nas gerências regionais já no próximo ano”, previu o secretário. Com essa nova forma de escolha, o governo pretende acabar com as indicações políticas para cargos técnicos. Diante disso, o Cremepe já começa a se movimentar para tentar que o governo adote o mesmo mecanismo nas diretorias regionais de saúde.

Publicado no Diário de Pernambuco de 15.02.2007.

SAÚDE – Um dos coordenadores da distribuição de cargos estaduais, Aluízio Lessa disse que a proposta de seleção para gerente regional de saúde, feita pelo Cremepe, é bem vista. O assunto será tratado com o secretário Jorge Gomes.

COLUNA – Folha Política (Ricado Dantas Barreto). Folha de Pernambuco, 16.02.2006

POLÍTICA
Lyra atesta indicações políticas

Pediatra diz que ocupações “contemplaram” todos aliados do PSB

Governador de Pernambuco em exercício, João Lyra Neto (PDT) afirmou, ontem, achar “natural” a hegemonia das lideranças políticas do PSB nas indicações dos cargos do quarto escalão para as Gerências Regionais de Educação (Gere). Dizendo “não ter preconceito com indicações políticas”, o pedetista preocupou-se em frisar que as ocupações contemplaram, por meio de consenso, todas as siglas da base de sustentação do Governo, e que obedeceram a critérios pré-determinados pelo governador Eduardo Campos, a exemplo do vínculo com a rede estadual de ensino. “Nós não temos nenhum preconceito com indicação política. Agora, ela tem que estar adequada a um perfil técnico daqueles que vão exercer as suas gerências, seja em qualquer área. A diferença agora é que o governador Eduardo Campos iniciou um processo de escolha que não é só indicação”, argumentou Lyra.

Retornando de viagem da Espanha, Eduardo reassume o Governo, hoje, com a prerrogativa de definir se estenderá, ou não, as regras para as Gerências Regionais de Saúde (Geres), o que já é alvo de reivindicação do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). Para o governador em exercício, a medida pode não extinguir as indicações políticas, mas aproxima os gestores da necessidade da população. Ele ainda lembra que, independentemente de critérios, todos os nomes escolhidos para os terceiro e quarto escalões serão submetidos à análise de desempenho.

“Seja qual for a forma da nomeação, por indicação (política) ou escolha técnica da universidade, os gerentes terão um tempo para demonstrar o resultado na qualidade dos serviços. Ninguém tem mandato fixo. Assim a gente evita algumas indicações que não tenham o perfil técnico que a população precisa. E quem não corresponder à expectativa do Governo será substituído. Essa é a grande diferença”, enfatizou o pedetista. Responsável pelo processo de seleção junto ao vice-governador, o secretário Executivo de Articulação Política da Casa Civil, Aluísio Lessa, também lembrou que os nomeados passaram por uma análise criteriosa de currículo, e participarão de seminários que serão realizados pela Secretaria de Educação com a finalidade de manter a eficiência do serviço.

“Para que a máquina funcione, os gerentes têm que estar funcionando também. E com estes critérios, nós estamos mudando o perfil das duas principais áreas do Estado (Educação e Saúde). Indicações políticas existem em qualquer estado, mas esta não é a nossa prioridade”, pontuou Lessa.

Folha de Pernambuco, Política (16.02.2007)