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Um caos previamente anunciado

É curioso o argumento do governo de que a demissão coletiva dos médicos que trabalham nas emergências públicas pegou a todos de surpresa. Uma carta-protesto datada do dia 11 de junho, e assinada por neurocirugiões de três importantes hospitais pernambucanos, foi enviada para vários destinatários, inclusive à Secretaria de Saúde do Estado e à direção destes hospitais (Hospital da Restauração, Hospital Getúlio Vargas e Hospital Regional do Agreste).

Era apenas o prenúncio do que hoje acontece. A ponta de um iceberg percebido sem binóculos. No dia 12 de julho, esta coluna publicou um resumo da correspondência, a pedido dos próprios signatários que, um mês depois, não haviam recebido qualquer resposta. A data da prometida demissão se avizinhava, eles queriam solução. Como bem disse a própria Secretaria de Saúde Estadual, a necessidade de se implantar um Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos se arrasta há 20 anos.

Por que, então, não foi priorizada por um governo que assumiu desde o dia 1º de janeiro? Se essas negociações que, agora, sim, se mostram tão avançadas e plenas de boa vontade viessem se desenrolando, vá lá, desde depois do Carnaval, será que o desfecho seria este que hoje vemos? Lembrete: dinheiro não é a única questão, os médicos reivindicam melhores condições de trabalho, para eles e para a população. O que será feito em relação a isso?

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Publicado na coluna JC nas Ruas, de Flávia de Gusmão, do Jornal do Commercio de 25.07.2007.

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Privado: Um caos previamente anunciado

É curioso o argumento do governo de que a demissão coletiva dos médicos que trabalham nas emergências públicas pegou a todos de surpresa. Uma carta-protesto datada do dia 11 de junho, e assinada por neurocirugiões de três importantes hospitais pernambucanos, foi enviada para vários destinatários, inclusive à Secretaria de Saúde do Estado e à direção destes hospitais (Hospital da Restauração, Hospital Getúlio Vargas e Hospital Regional do Agreste). Era apenas o prenúncio do que hoje acontece. A ponta de um iceberg percebido sem binóculos. No dia 12 de julho, esta coluna publicou um resumo da correspondência, a pedido dos próprios signatários que, um mês depois, não haviam recebido qualquer resposta. A data da prometida demissão se avizinhava, eles queriam solução. Como bem disse a própria Secretaria de Saúde Estadual, a necessidade de se implantar um Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos se arrasta há 20 anos. Por que, então, não foi priorizada por um governo que assumiu desde o dia 1º de janeiro? Se essas negociações que, agora, sim, se mostram tão avançadas e plenas de boa vontade viessem se desenrolando, vá lá, desde depois do Carnaval, será que o desfecho seria este que hoje vemos? Lembrete: dinheiro não é a única questão, os médicos reivindicam melhores condições de trabalho, para eles e para a população. O que será feito em relação a isso?

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