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Médicos de Caruaru permanecem em greve

Na última sexta-feira (19), em mais uma reunião entre os representantes do Sindicato dos Médicos e da Secretaria de Saúde de Caruaru, as negociações não avançaram. Durante o encontro, a categoria voltou a reivindicar melhores condições de trabalho, programa de educação continuada, contratação de novos profissionais, reajuste salarial, entre outras reivindicações.

Foi ratificado o pedido encaminhado à Secretaria de Saúde, em relação aos vencimentos, foi da seguinte forma: R$ 3.366 para quem trabalha nos ambulatórios, R$ 5.500 plantonistas, R$ 7.040 no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e R$ 11.012 para os que atuam nos PSFs. Por sua vez, a secretaria municipal de saúde ofereceu: R$ 2.200 para os profissionais dos ambulatórios, R$ 3.700 nos plantões, R$ 3.850 nos SAMU e R$ 6.000 nos PSFs.

ESTADO DE GREVE

Diante do impasse, os médicos reafirmaram a decisão pelo estado de greve e realizam nova assembleia geral hoje (22), às 19h30, no auditório da Associação Médica Regional de Caruaru. Além das melhorias referentes aos profissionais, o Simepe pediu na pauta original entregue a Secretaria de Saúde que as policlínicas e Postos de Saúde da Família (PSFs) tenham planos de manutenção de estrutura física, de equipamentos e abastecimento das unidades de saúde. Também foi acrescentada ao pedido a necessidade de seguro de vida para os profissionais que trabalham no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

MANIFESTAÇÃO E SUPERLOTAÇÃO

Ontem (19) pela manhã, houve ato público e caminhada pelas principais ruas a avenidas da terra de Vitalino. Os médicos se concentraram em frente ao Posto de Saúde Bom Jesus até a unidade de saúde Manoel Afonso, onde deram um abraço simbólico naquela unidade de saúde. Logo depois, saíram em caminhada até o Hospital São Sebastião que se encontra fechado há anos.

Os profissionais distribuíram panfletos explicativos à população caruaruense e denunciaram que as equipes do PSFs estão sem médicos. Com isso, a policlínicas enfrentam superlotação de pacientes e sobrecarga nos atendimentos. De acordo com o Simepe, os atendimentos em plantões de 12 horas chegam a 200 pacientes.

“A população tem que saber que não estamos brigando apenas por salários. Precisamos ter melhores condições de trabalho, pois só dessa forma poderemos atender de maneira digna nossos pacientes”, comentou o diretor do Simepe, em Caruaru, Marcos Bezerra.

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Fonte: Simepe.