Os médicos de Caruaru iniciam a terceira paralisação em pouco mais de um mês a partir desta terça-feira (7). A diferença é que, desta vez, o movimento terá a duração de 72 horas contra 48 dos atos anteriores. Ambulatórios e policlínicas não terão atendimento no período.
Vale informar que, no dia 08 (quarta-feira) haverá ato público em frente à Policlínica do Salgado, às 9h. Na quinta-feira (9), haverá uma assembleia na Sociedade de Medicina de Caruaru, às 19h30, na Av. Portugual, Bairro Maria Gorete. Não está descartada a possibilidade de greve. Na pauta da categoria constam 18 itens, entre eles concurso público com prazo, plano de carreira, segurança nos locais de trabalho, educação continuada e remuneração.
REIVINDICAÇÕES
Valorização do trabalho, realização de concurso público, carreira no SUS, salário digno, condições de trabalho e educação permanente são as principais reivindicações da categoria. De acordo com representante do Sindicato dos Médicos (Simepe) em Caruaru, Marcos Bezerra, os médicos não podem mais trabalhar nas condições em que vêm exercendo a profissão.
Segundo ele, as unidades de saúde daquele município não apresentam, atualmente, condições adequadas para o trabalho médico. Para o médico Danilo Souza dos cerca de 40 postos de saúde 18 estão sem médicos e que as policlínicas do Salgado e Vassoural, além do Hospital Manoel Afonso, funcionam com precariedade. Outro problema é a estrutura das unidades. O Manoel Afonso não é um hospital porque não tem qualidades. Por isso, os médicos consideram como mais uma policlínica.
Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Fonte: Assessoria Simepe.
