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SES divulga novo protocolo Influenza A(H1N1)

1. CASO SUSPEITO DE DOENÇA RESPIRATÓRIA GRAVE

Indivíduo de qualquer idade com doença respiratória aguda caracterizada por febre elevada, acompanhada de tosse OU dor de garganta, acompanhado ou não de manifestações gastrointestinais, E dispinéia ou outro sinal de gravidade, por exemplo, ausculta compatível com pneumonia ou quadro clínico, laboratorial, ou radiológico compatível com pneumonia.

2. CASO CONFIRMADO

Caso confirmado de doença respiratória aguda grave

– Indivíduo com a infecção pelo novo vírus Influenza A(H1N1) ou outro vírus influenza, confirmado por laboratório.
– Caso suspeito para o qual não foi possível ou não foi indicado coletar ou processar amostra clínica para diagnóstico laboratorial E que tenha sido contato próximo de um caso laboratorialmente confirmado ou pertença à mesma cadeia de transmissão.

Definição de caso de síndrome gripal

Para efeito da vigilância da influenza, a síndrome gripal (SG) é definida como “indivíduo com doença aguda (com duração máxima de cinco dias), apresentando febre (ainda que referida) acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos”.

Definição de surto de síndrome gripal

Será definido como surto de síndrome gripal a ocorrência de, pelo menos, 3 (três) casos de SG em ambientes fechados/restritos, com intervalo de até cinco dias entre as datas de início de sintomas.

Exemplos de ambientes fechados/restritos: asilos e clínicas de repouso, creches, unidades prisionais ou correcionais, população albergada, dormitórios coletivos, bases militares, uma mesma unidade de produção de empresas ou indústrias, no mesmo setor de hospitais, entre outros.

Critério de confirmação para surto de SG

Resultado positivo em pelo menos uma das três amostras coletadas para investigação de vírus influenza em casos de SG. Nesta situação, todos os demais casos suspeitos relacionados ao surto (ou seja, integrantes da mesma cadeia de transmissão) deverão ser confirmados por vínculo (critério clínico-epidemiológico).

3. Contato próximo de caso suspeito ou confirmado

Para a caracterização de contato, inicialmente toma-se por referência em que momento ocorreu a exposição à fonte de infecção – ou seja, ao caso suspeito ou confirmado. Verificar, portanto, se houve exposição durante o período de transmissão da doença E considera-se como contato próximo a pessoas que cuidam, convivem ou que tiveram contato direto ou indireto com secreções respiratórias de um caso suspeito ou confirmado.

3.1 Período de transmissão:

Crianças (menores de 12 anos de idade): desde um dia antes até 14 dias após o inícios dos sintomas.
Adultos: um dia antes e até sete dias após a data de início dos sintomas do caso suspeito ou confirmado.

4. TRATAMENTO COM OSELTAMIVIR

a) Para tratamento

Este medicamento deve ser utilizado em, no máximo, até 48 horas a partir da data de início dos sintomas, observando-se as recomendações do fabricante constantes na bula do medicamento. Como em toda prescrição terapêutica, atentar para as interações medicamentosas, as contra-indicações formais e os efeitos colaterais. Este medicamento pode ainda induzir resistência dos vírus influenza, se utilizado de forma indiscriminada. Segundo a orientação do fabricante, o Oseltamivir deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício justificar o risco potencial para o feto.

São elegíveis para tratamento:

Indivíduos com doença respiratória aguda grave e seus contatos próximos que também apresentem doença respiratória aguda grave.

O Ministério da Saúde alerta que todos os indivíduos com síndrome gripal que apresentam fator de risco para as complicações de influenza, requerem – obrigatoriamente – avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico assistente, para indicação ou não de tratamento com Oseltamivir, além da adoção de todas as demais medidas terapêuticas.

b) Fatores de risco para complicações:

– Idade: inferior a dois ou superior a 60 anos de idade;
– Imunodepressão: por exemplo, pacientes com câncer, em tratamento para aids ou em uso regular de medicação imunossupressora;
– Condições crônicas: por exemplo, hemoglobinopatias, diabetes mellitus, cardiopatias, pneumopatias e doenças renais crônicas
– Gestação

5. TRANSPORTE DE CASOS

– Os profissionais envolvidos no transporte devem adotar as medidas de precaução, inclusive com a utilização de EPI.
– Melhorar a ventilação do veículo para aumentar a troca de ar durante o transporte. Quando possível, usar veículos com compartimentos separados para o motorista e o paciente.
– Após o transporte, desinfetar as superfícies do veículo que tiveram contato com o caso utilizando álcool a 70% ou hipoclorito de sódio a 1%.

6. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE

6.1 Medidas Gerais

As medidas gerais de prevenção e controle devem ser adotadas, baseadas em intervenções não farmacológicas, para reduzir o risco de adquirir ou transmitir doenças agudas de transmissão respiratória, incluindo o novo vírus influenza A (HN), são:

– Higienizar as mãos com água e sabonete antes das refeições, antes de tocar os olhos, boca e nariz E após tossir, espirrar ou usar o banheiro;
– Evitar tocar os olhos, nariz,. Boca após contato com superfícies;
– Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de aerossóis;
– Indivíduos que sejam casos suspeitos ou confirmados devem evitar aglomerações e ambientes fechados;
– Manter os ambientes ventilados;
– Indivíduos que sejam casos suspeitos ou confirmados devem ficar em repouso, utilizar alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquidos.

6.2 Quem deve adotar as medidas de precaução

– Todos os profissionais de saúde que prestam assistência direta ao paciente (ex: médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, equipe de radiologia, entre outros);
– Toda a equipe de suporte, que necessite entrar no quarto, enfermaria ou área de isolamento, incluindo pessoal de limpeza, nutrição e responsáveis pela retirada de produtos e roupas sujas da unidade de isolamento. Porém, recomenda-se que o mínimo de pessoas entre no isolamento;
– Todos os profissionais de laboratório, durante coleta, transporte e manipulação de amostras de pacientes com infecção por influenza A (H1N1);
– Familiares e visitantes que tenham contato com pacientes com infecção por influenza A (H1N1);
– Os profissionais de saúde que executam o procedimento de verificação de óbito;
– Outros profissionais que entram em contato com pacientes com infecção por influenza A (H1N1)

6.3 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

As medidas de precaução padrão e precauções para gotícula (partículas de secreção respiratória) são recomendadas na assistência aos casos suspeitos ou confirmados.

7. Isolamento de Pacientes

7.1 Orientações para isolamento no ambiente hospitalar

a) Isolamento em quarto privativo dos casos de doença respiratória aguda grave

O isolamento, quando indicado, deve ser realizado em quarto privativo com vedação na porta e bem ventilado.

b) Isolamento por coorte

Considerando a possibilidade de aumento do número de casos com complicações, se o hospital não possuir quartos privativos disponíveis em número suficiente para atendimento de todos aqueles que requeiram internação, deve ser estabelecido o isolamento por coorte, ou seja, separas em uma mesma enfermaria ou unidade os apcientes com infecção por influenza. Se existir um grande número de pacientes infectados, deve ser definida área específica do hospital para isolamento dos casos. É fundamental que seja mantida uma distância mínima de 1 metro entre leitos.

Os profissionais de saúde que atuam na assistência direta de pacientes com influenza suspeita ou confirmada devem ser organizados para trabalhar comente na área de isolamento influenza, não podendo circular em outra área de assistência.

7.2 Medidas gerias d prevenção e controla de doença respiratória aguda

a) INFORMAÇÕES GERAIS

As medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas, baseadas em intervenções não farmacológicas, para reduzir o risco de adquirir ou transmitir doenças agudas de transmissão respiratória, incluindo o novo vírus da influenza A (H1N1), são:

– Higienizar as mãos com água e sabonete antes das refeições, antes d tocar os olhos, boca e nariz E após tossir, espirrar ou usar o banheiro;
– Evitar tocas os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
– Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de aerossóis;
– Indivíduos com síndrome gripal devem evitar entrar em contato com outras pessoas;
– Indivíduos com síndrome gripal devem evitar aglomerações e ambientes fechados;
– Manter os ambientes ventilados;
– Indivíduos que sejam casos suspeitos ou confirmados devem ficar em, repouso, utilizar alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquidos.

Importante: Recomenda-se que o indivíduo doente com SG, se possível, permaneça em domicílio durante os 7 dias após o início dos sintomas.

Cuidados no domicílio:
– Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
– Evitar tocas olhos, nariz ou boca;
– Lavar as mãos frequentemente com sabonete e água, especialmente depois de tossir ou espirrar;
– Manter o ambiente ventilado;
– Evitar contato próximo com pessoas.

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SES).