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Médicos do Cabo aprovam nova paralisação

Em assembleia geral, realizada nesta sexta-feira (17), pela manhã, no Centro Cultural Mestre Dié, em Ponte dos Carvalhos, os médicos vinculados à Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho deliberaram por uma nova paralisação de 48 horas de advertência para os dias 22 e 23 de julho (quarta e quinta-feira).

A categoria reafirmou que durante a paralisação os serviços eletivos (ambulatórios e PSFs) não funcionarão. Somente o atendimento nas emergências será realizado de acordo com a Resolução do Cremepe (01/2005), que garante que cada médico deve atender 36 pacientes em um período de 12 horas.

“Queremos a garantia de melhores condições de trabalho, segurança e atendimento nos postos de saúde e policlínicas, definição de data para concurso público, criação e implantação do Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV), isonomia salarial com os médicos do Estado”, declarou o diretor do Simepe, Adilson Morato.

MANIFESTAÇÃO – Na quinta-feira passada (16), a categoria se reuniu em frente ao Hospital Jamaci de Medeiros, em Ponte dos Carvalhos, onde distribuiu panfletos informativos à população, explicando as atuais condições do sistema de saúde na cidade.

Os médicos cobraram do prefeito Lula Cabral qualidade de atendimento. Para isso que isso ocorra, é necessário que sejam assegurados remédios, exames, consultas com especialistas, número suficientes de profissionais nas emergências e postos, remuneração adequada e o mínimo de conforto e segurança nos locais de trabalho.

Em seguida, os médicos visitaram as unidades de saúde Mangueira, José Pedro Xavier, Dr. Manuel Gomes, Mendo Sampaio, Caic, Cohab e o hospital Infantil.

PRECARIEDADES – Na unidade de saúde Mangueira, por exemplo, o imóvel apresenta uma série de problemas. Existe apenas um sanitário para atender os funcionários e pacientes, as paredes se encontram com infiltrações, mofadas, algumas com o reboco caindo, a cozinha e a farmácia ocupam o mesmo espaço. Caixas de papelão, cadeiras, produtos de limpeza amontoados, além de um fogão e ar condicionado quebrados.

Os funcionários trabalham quase em cima um do outro em ambiente totalmente insalubre, sem condições de higiene, limpeza e ventilação. “Isso é uma vergonha, desrespeito aos funcionários e, principalmente, aos pacientes que todos os dias precisam de atendimento neste local”, disparou José Gomes da Silva, 60 anos, aposentado.

Nas unidades de saúde, as visitas domiciliares estão sendo prejudicadas pela falta constante de veículos de transporte, além de alguns Agentes Comunitários de Saúde (ACS) serem desviados de função para a recepção de seus locais de trabalho.

Vale lembrar que na próxima quarta-feira (22), haverá concentração, às 9h em frente à Secretaria Municipal de Saúde. A categoria deve comparecer à Assembleia Geral no dia 23 (quinta-feira), no Centro Cultural Mestre Dié, em Ponte dos Carvalhos.

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Simepe.

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