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Fundações estatais é tema de reunião

A reunião de Diretoria Plena da AMB, ocorrida na manhã de sexta-feira, 31 de julho, na sede da Associação Paulista de Medicina (APM), basicamente tratou do tema fundação estatal. O encontro foi coordenado por José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AMB.

Valéria Salgado, gerente de projeto da Secretária de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, explicou as figuras jurídicas da administração pública e abordou a questão das fundações estatais. “A fundação estatal não é uma nova categoria, é uma entidade pública descentralizada que integra a administração pública indireta. Este sistema possibilita a oferta de plano de carreira diferenciado e tem autonomia orçamentária, por isso promove gestão profissionalizada”, disse Valéria.

Foram dados ainda alguns informes sobre o calendário de atividades deste ano: o Fórum de Defesa Profissional organizado pela AMB será em Brasília, nos dias 2 e 3 de outubro; a última reunião da Comissão que revisa o Código de Ética Médica será entre os dias 26 e 29 de agosto, em São Paulo.

Após a reunião, os diretores participaram do I Curso de Formação de Líderes da AMB. José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AMB, abriu o encontro explicando a iniciativa de montar o curso. “Há dois anos temos participado do curso de formação de líderes oferecido pela Associação Médica Mundial a partir da visão dos problemas que os médicos enfrentam em diversos países. Ficamos entusiasmados com a experiência e adaptamos as aulas para pensar a representação médica no Brasil e o futuro da medicina no pais”, disse.

O primeiro tema, “Análise econômica em saúde – como fazer?”, foi ministrado por Marcos Bosi Ferraz, diretor de Economia Médica da AMB. Ele discutiu os desafios do sistema de saúde brasileiro sob o ponto de vista da economia de saúde. “É cada vez mais importante pensar sob esse ponto de vista já que vivemos uma situação de recursos escassos, que precisa ser dividido por todos com eficiência e equidade”, disse.

Bosi explicou como fazer a avaliação econômica da saúde, tomando como exemplo as escolhas que os médicos fazem diariamente quando duas ou mais estratégias são comparadas considerando-se as consequências e custos.

“Não podemos, entretanto, utilizar resultados de análises feitas em outros países. Devemos levar em consideração nossas características, como demografia, epidemiologia das doenças, disponibilidade de recursos, diferenças na prática clínica, incentivos a profissionais e instituições e preços relativos e custos”, disse Bosi.

As duas aulas seguintes, apresentadas por Eduardo Terra, professor do curso MBA Economia da Saúde da Unifesp, trataram sobre “Negociação” e “Solução de problemas e gestão de conflitos”. O curso prosseguiu no sábado com o temas: “Perfil de liderança”, “Motivação para estratégia – desafios para a estratégia”, proferido por Mauro Ribeiro, e “Conceitos básicos de estratégia – a gestão estratégica”, proferidos por Marcelo Pedroso.

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Fonte: Assessoria/AMB.