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Pesquisas vão ajudar no combate ao crack

Prefeitura e Estado investirão R$ 300 mil em levantamento para traçar perfil do usuário, analisar estrutura da rede de saúde que atende viciados e saber da presença da droga nas escolas municipais

A partir do próximo ano, a Prefeitura do Recife e o governo federal vão investir R$ 300 mil em pesquisas para enfrentar os problemas relacionados ao consumo do crack na cidade. A ideia é qualificar o município para combater a droga, passando a conhecer seus usuários e as melhores formas de tratá-los. Para isso, será analisada a estrutura da rede de saúde municipal que atende aos viciados, traçado um perfil dos usuários e realizado um mapeamento da presença do crack nas escolas municipais.

A parceria foi acertada, ontem, durante encontro do prefeito em exercício, Milton Coelho, com o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. Na prática, o governo federal entrará com 50% dos recursos e o município com os 50% restantes. “O crack é um grave problema social e, ao mesmo tempo, é algo relativamente novo, que ainda não conhecemos bem. No País, por exemplo, não temos um projeto piloto na área de saúde para nos espelharmos. Precisamos saber quem são os usuários, onde vivem, sua renda, como têm acesso à droga entre outras coisas”, argumentou o secretário de Saúde do Recife, Gustavo Couto.

As pesquisas serão financiadas pelo CNPq, Facepe e governos federal e municipal, e executadas pelas Universidades de Pernambuco (UPE) e Federal de Pernambuco (UFPE). A proposta é que os estudos comecem no próximo mês e sejam concluídos em 2012. Pela UFPE, será feito o levantamento sociodemográfico dos usuários do entorpecente, com características de uso e formas de consumo, além de mapeamento da prevalência do uso da droga a partir dos atendimentos realizados nos Centros de Atenção Psicossocial para Tratamento de Álcool e Outras Drogas (CAPSad) e nas unidades da atenção básica. Já o impacto do crack nas escolas municipais será investigado pela UPE. “Sabemos que a droga está presente nas escolas e elas podem ser uma porta de entrada importante. Esses dados serão fundamentais para sabermos como agir. Em relação ao impacto na rede de saúde, precisamos ter certeza de que o serviço oferecido é suficiente. Caso não seja, como fazer para ampliá-lo”, explicou Gustavo Couto.

O ministro Sérgio Rezende garantiu a liberação imediata de R$ 45 mil. “O crack é um problema que atinge o mundo inteiro. É importante ver que o projeto proposto pelo Recife envolverá universidades, gente voltada para o assunto de forma científica, que trabalha com dedicação e seriedade.”

TRATAMENTO

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil possui cerca de 600 mil usuários de crack. A rede municipal de atenção aos consumidores abusivos da droga inclui seis CAPSad, onde aproximadamente 1,5 mil pessoas recebem tratamento contra álcool, fumo e outras substâncias psicoativas. A população ainda conta com oito leitos de desintoxicação e quatro albergues terapêuticos, chamados Casas do Meio do Caminho, sendo três voltadas para o público masculino e uma para mulheres.

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Fonte: Jornal do Commercio.

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Privado: Pesquisas vão ajudar no combate ao crack

Prefeitura e Estado investirão R$ 300 mil em levantamento para traçar perfil do usuário, analisar estrutura da rede de saúde que atende viciados e saber da presença da droga nas escolas municipais

A partir do próximo ano, a Prefeitura do Recife e o governo federal vão investir R$ 300 mil em pesquisas para enfrentar os problemas relacionados ao consumo do crack na cidade. A ideia é qualificar o município para combater a droga, passando a conhecer seus usuários e as melhores formas de tratá-los. Para isso, será analisada a estrutura da rede de saúde municipal que atende aos viciados, traçado um perfil dos usuários e realizado um mapeamento da presença do crack nas escolas municipais.

A parceria foi acertada, ontem, durante encontro do prefeito em exercício, Milton Coelho, com o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. Na prática, o governo federal entrará com 50% dos recursos e o município com os 50% restantes. “O crack é um grave problema social e, ao mesmo tempo, é algo relativamente novo, que ainda não conhecemos bem. No País, por exemplo, não temos um projeto piloto na área de saúde para nos espelharmos. Precisamos saber quem são os usuários, onde vivem, sua renda, como têm acesso à droga entre outras coisas”, argumentou o secretário de Saúde do Recife, Gustavo Couto.

As pesquisas serão financiadas pelo CNPq, Facepe e governos federal e municipal, e executadas pelas Universidades de Pernambuco (UPE) e Federal de Pernambuco (UFPE). A proposta é que os estudos comecem no próximo mês e sejam concluídos em 2012. Pela UFPE, será feito o levantamento sociodemográfico dos usuários do entorpecente, com características de uso e formas de consumo, além de mapeamento da prevalência do uso da droga a partir dos atendimentos realizados nos Centros de Atenção Psicossocial para Tratamento de Álcool e Outras Drogas (CAPSad) e nas unidades da atenção básica. Já o impacto do crack nas escolas municipais será investigado pela UPE. “Sabemos que a droga está presente nas escolas e elas podem ser uma porta de entrada importante. Esses dados serão fundamentais para sabermos como agir. Em relação ao impacto na rede de saúde, precisamos ter certeza de que o serviço oferecido é suficiente. Caso não seja, como fazer para ampliá-lo”, explicou Gustavo Couto.

O ministro Sérgio Rezende garantiu a liberação imediata de R$ 45 mil. “O crack é um problema que atinge o mundo inteiro. É importante ver que o projeto proposto pelo Recife envolverá universidades, gente voltada para o assunto de forma científica, que trabalha com dedicação e seriedade.”

TRATAMENTO

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil possui cerca de 600 mil usuários de crack. A rede municipal de atenção aos consumidores abusivos da droga inclui seis CAPSad, onde aproximadamente 1,5 mil pessoas recebem tratamento contra álcool, fumo e outras substâncias psicoativas. A população ainda conta com oito leitos de desintoxicação e quatro albergues terapêuticos, chamados Casas do Meio do Caminho, sendo três voltadas para o público masculino e uma para mulheres.