O painel “Utilização dos cenários de prática do internato na rede pública de saúde pelas universidades” será apresentado pelo professor do Departamento de Medicina Interna da Faculdade de Medicina da Bahia Jorge Carvalho Guedes. Em seguida, a professora de clínica médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e chefe do laboratório de terapêutica experimental, Iolanda de Fátima Lopes Calvo Tibério, vai falar no painel “Processos avaliativos do internato nos diferentes cenários de prática”.
O último painel apresentado na manhã do dia 30 terá como tema “Qualificação da preceptoria no internato”, e ficará sob a responsabilidade da coordenadora do curso de graduação em medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, Joana Froes Bragança Bastos. Ainda pela manhã, os participantes do Fórum vão se reunir em grupos de trabalho, que debaterão os temas abordados nos painéis e apresentarão propostas para melhorar o internato no Brasil.
Para Lúcio Flávio, a qualificação e valorização dos preceptores —— é um elemento importante para a boa formação do médico. “O preceptor fica ao lado do estudante nos atendimentos exercendo um importante papel para o médico que ele será no futuro” defendeu Lúcio Flávio.
Tecnologias – A influência das novas tecnologias no ensino médico será debatida na manhã do dia 31, na conferência “Saúde Digital e o Internato”, proferida pelo coordenador do núcleo de Tecnologias e Educação à Distância em Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Luiz Roberto de Oliveira. Depois da conferência, os grupos de trabalho voltarão a se reunir para continuar os debates e sistematizar as propostas para melhoria do internato nas escolas médicas.
A última palestra será da professora catedrática da Faculdade de Medicina do Porto Maria Amélia Ferreira, que falará sobre “Internato – O caminho para o profissionalismo na prática clínica”. Lúcio Flávio lembra que a boa formação não deve ser apenas técnica, mas também ética e humana. “Além de ser bem formado, o médico deve ser preparado para atender as necessidades de saúde da população brasileira”, defende.
No final, as propostas serão aprovadas em cada grupo. Como vem ocorrendo há quatro anos, as discussões e deliberações do Fórum de Ensino Médico serão editadas e publicadas em forma de livro.
Durante o X Fórum será lançado o livro “Qualificação dos professores das Escolas Médicas”, que é o resultado do IX Fórum de Ensino Médico, realizado em agosto do ano passado. “Esse livro compõe os “Cadernos de Educação Médica, de periodicidade anual, e é uma forma de o CFM democratizar as ricas discussões realizadas nos Fóruns e, assim, contribuir para o aperfeiçoamento do ensino médico no país”, argumenta Lúcio Flávio Gonzaga.
Para ter acesso ao que foi debatido em Fóruns anteriores, acesse aqui e leia o livro “Formação em medicina no Brasil: cenários de prática, graduação, residência médica, especialização e revalidação de diploma”, resultado do VIII Fórum Nacional de Ensino Médico, realizado em setembro de 2017. O livro com as discussões do VII Fórum, realizado em 2016, que debateu a “Avaliação das instituições de ensino médico e do estudante de medicina”, pode ser acessado aqui.