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04 de Maio: Dia Mundial de Combate à Asma

Celebrado sempre na primeira terça-feira do mês de maio, o primeiro Dia Mundial de Combate à Asma, em 1998, foi comemorado em mais de 35 países em conjunto com o primeiro Encontro Mundial da Asma, realizado em Barcelona, ​​na Espanha. A data é uma iniciativa da Global Initiative for Asthma (GINA), da Organização Mundial de Saúde (OMS), e tem como o objetivo melhorar a prevenção da doença e o nível de conscientização da população.

Considerada uma comorbidade para a infecção pela COVID-19, a asma é uma doença comum das vias aéreas ou brônquios, causada por inflamação das vias aéreas do pulmão e está presente em cerca de 339 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com números da OMS de 2016, sendo essa a doença mais comum entre crianças. Ainda diz acordo com a Organização, que mais de 80% das mortes relacionadas à asma acontecem em países de baixa e média renda.

O pneumologista Isaac Secundo explicou como é dado o diagnóstico do asmático. “A analise clinica é feito através de sintomas muito comuns como: tosse, aperto no peito, sibilância, cansaço aos esforços. Quando você tem essas desconfianças, já vai para o diagnóstico de certeza que é a espirometria, o exame que podemos medir as obstruções das vias aéreas”, informou o médico.

Segundo o pneumologista, a asma não tem cura, mas tem controle. “Hoje todas as pesquisas em relação à asma são muito ligadas ao controle. Isto é, controle de crise, controle sobre um agravamento da doença e controle de medicações imunobiológicas, além da consulta constate com o especialista para controle das crises”, salientou Secundo.

No Brasil, apenas 12,3% dos asmáticos estão com a doença bem controlada. A doença é uma Condição Sensível à Atenção Primária (CSAP), termo que diz respeito à efetividade da atenção ambulatorial e a capacidade de evitar internações, prevenir e tratar precocemente a enfermidade aguda ou controlar a enfermidade crônica. A asma está entre os 20 principais motivos de procura por atendimento na atenção básica a saúde, sendo também importante causa de consultas em serviços de urgência e ambulatoriais.

Em relação à vulnerabilidade de um asmático ao vírus da Covid-19, o pneumologista destacou: “aquela asma que é bem acompanhada e controlada, o risco se torna pequeno. Um asmático descompensado, qualquer doença se torna mais grave, não só a Covid-19”, frisou Isaac.