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Leite materno: o primeiro e mais importante alimento do bebê

O mês do Aleitamento Materno no Brasil foi instituído pela Lei nº 13.435/2.017 que determina que, no decorrer do mês de agosto, serão intensificadas ações intersetoriais de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno. Conhecido como agosto dourado, o mês foi instituído desde 1990, num encontro da Organização Mundial de Saúde (OMS)  com a UNICEF.

“A campanha mundial de aleitamento materno é importantíssima para o resgate da cultura da amamentação. Esse assunto tem que ser falado. O leite materno é o alimento natural e fisiológico, não há o que se compare a ele” enfatiza Igara Melcop, médica do Banco de Leite Humano e coordenadora do aleitamento materno do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam). 

Em Pernambuco, existem alguns locais de banco e coletas de leite humano, um deles é o Banco de Leite Humano do Cisam, localizado na zona norte do Recife. “Desde o pré-natal, a gestante tem toda a instrução sobre o parto, amamentação e de como saber identificar os sinais de fome do bebê e toda essa assistência. Depois, quando o bebê nasce, se por algum motivo ele precisar de cuidados intensivos e for separado da mãe, então pode ser usado o Banco de Leite. A mãe retira o leite para o bebê, este leite será processado e vai sofrer um processo de pasteurização para ser, assim, dado ao bebê”, explica  Igara.

Ouça o podcast do Cremepe sobre “Agosto dourado: a importância do aleitamento materno”

Toda mulher que amamenta é uma potencial doadora, o leite humano é utilizado na alimentação e nutrição dos bebês. “O leite materno não só previne doenças como ajuda na recuperação do prematuro e maturação do sistema nervoso central e imunológico do bebê”, destaca a coordenadora. 

*Pandemia

Em 2020,segundo o Ministério da Saúde, mesmo com o novo coronavírus, o volume de leite doado foi 2,7% superior ao ano anterior. A partir da doação de 182 mil mulheres, foram coletados 229 mil litros de leite materno, sendo que 157 mil litros foram distribuídos, beneficiando 212 mil recém-nascidos. Isso representa 64% da real necessidade por leite materno. 

FOTO: Assessoria de Imprensa