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Microcefalia avança no País

A microcefalia se espalha pelo País. Em uma semana, o número de casos notificados saltou de 1.761 para 2.401. Até último sábado, mais seis unidades federativas se somaram as outras 14 que já integravam lista: Mato Grosso (72 ocorrências), Minas Gerais (35), Espírito Santo (14), São Paulo 6), Pará (3) e Rio Grande do Sul (1). Pernambuco segue no topo, com 920 registros, contra s 804 contabilizados até 6 de dezembro. Pela primeira vez, porém, o Ministério da Saúde (MS) detalhou os quantitativos. Em todo o Brasil, há 134 casos em que a associação entre a microcefalia e a infecção pelo zika foi confirmada, além de 102 descartados e .165 sob suspeita. No Estado, há 29 confirmados, 17 descarados e 874 em investigação. O desafio é conter o avanço do aedes aegypti durante as festas e fim de ano, já que viagens e casas vazias podem ser um convite a descuidos.

Um retrato da preocupação e reflete no avanço dos casos ara partes do País que sequer têm a circulação do vírus. único no Rio Grande do Sul, por exemplo, é o de uma mãe que, em janeiro, no primeiro trimestre da gravidez, viajou a Pernambuco, um dos 18 estados com presença do zika. O bebê, hoje com quatro meses, nasceu com microcefalia, mas a infecção pelo agente patológico ainda não foi confirmada. “A orientação é que pessoas que viajarem para esses locais se protejam”, afirmou o diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do MS, Cláudio Maierovitch. “É importante que haja uma vistoria de possíveis criadouros dentro de casa, que ficarão fechadas”, completou.

No Estado, desde que a infecção por zika passou a ser notificada separada da dengue, já foram contabilizados 103 casos, inclusive os de 56 gestantes com manchas vermelhas na pele. Em um deles, já houve a detecção de microcefalia no feto. No caso de Gabriela Alves, 19, a descoberta só ocorreu na hora do parto. “Fiz três ultrassons e nada. Foi uma surpresa quando ela nasceu com microcefalia”, declara a mãe de Ana Sofia, de um mês.

Dos 920 bebês pernambucanos com a malformação, 313 têm essa medida igual ou menor que 32 centímetros, preceito da Organização Mundial da Saúde (OMS). Do total, 85 tiveramo quadro confirmado, e 27, descartado. Os números da Secretaria Estadual de Saúde divergem dos divulgados pelo Governo Federal por não considerarema associação como zika. “Já tivemos mais de 50% dos casos do País. Hoje, são 38%”, minimizou a secretáriaexecutiva de Vigilância em Saúde, Luciana Albuquerque.