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CFM prepara orientação aos médicos sobre zika vírus e microcefalia

aedesO Conselho Federal de Medicina (CFM) fará recomendação dirigida aos médicos e à sociedade em relação ao zika e à microcefalia causada pelo vírus. O teor ainda está sendo analisado pela autarquia, que já busca informações sobre o tema junto aos principais especialistas do País.

Para os conselheiros, trata-se de um assunto delicado e muito grave, o qual exigirá uma ação muito mais mais abrangente do que as realizadas até agora pelo governo. Este assunto foi discutido na Câmara Técnica de Bioética do CFM, que ouviu o coordenador-geral de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Sérgio de Andrade Nishioka.

Na reunião, o presidente do CFM, Carlos Vital, cobrou mais efetividade nos gastos públicos, já que recursos destinados ao controle do Aedes aegypti não teriam sido gastos adequadamente nos últimos anos.  Ele também demostrou preocupação com os protocolos de atendimento nos casos suspeitos de microcefalia.

Também na reunião a presidente da Associação Médica de Pernambuco, Helena Carneiro Leão, reclamou da falta de orientações por parte do Governo e relatou as dificuldades no estado, um dos que concentram maior número de casos de crianças com microcefalia. “Ninguém faz ideia do esforço dos nossos colegas, que estão trabalhando noite e dia para dar tratamento humanitário a mães e crianças”, contou.

Nishioka afirmou que o Ministério da Saúde tem trabalhado para melhorar o controle do inseto e que busca um método mais barato de diagnóstico da zika, chikungunya e dengue e uma forma de dar apoio aos bebês diagnosticados com microcefalia e às suas famílias. Ele também se mostrou aberto a mudanças no protocolo de atendimento aos casos suspeitos da má-formação.