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Cremepe discute problema da superlotação nas emergências com a SES

Representantes das entidades médicas de Pernambuco – Cremepe, Simepe e AMPE – receberam, na manhã desta segunda-feira (26.08), o secretário de Saúde do Estado de Pernambuco, André Longo, na sede do Cremepe. O encontro foi motivado, principalmente, pela superlotação da emergência do Hospital Getúlio Vargas (HGV) que contava, hoje, com 243 pacientes e destes cerca de 80 eram da cirurgia vascular, de acordo com as informações do coordenador da emergência, Alisson Tenório, que também participou da reunião.

Além da superlotação, outro problema tem preocupado as entidades médicas: a falta de materiais para a realização de procedimentos cirúrgicos, endovasculares e de exames de Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE). Atualmente, há pacientes crônicos realizando hemodiálise nas dependências da emergência por falta de vagas nas clínicas conveniadas. Também faltam leitos de retaguarda para transferência dos pacientes clínicos, o que contribui para superlotação do setor.

O secretário André Longo reconheceu estes problemas. Sobre a falta dos materiais citados, ele disse que tentará agilizar a aquisição da forma mais breve possível. Também adiantou que profissionais de cirurgia vascular e de clínica médica do concurso vigente serão nomeados para completar a escala. Ainda sinalizou que vai agilizar a abertura de dez novos leitos no Hospital Barão de Lucena como retaguarda para os pacientes de isquemia crítica.

“O sistema precisa de rapidez. Temos problemas no gargalo que faz com que o paciente fique retido, causando a superlotação, mas é evidente que precisamos ampliar o número de leitos, tanto no público quanto no privado”, avaliou Longo. O secretário também afirmou que o modelo de gestão precisa ser revisto e os processos serem dinamizados para terem mais eficiência e resolutividade.

Para os diretores das entidades, a situação é urgente e diante do cenário crítico atual, o problema da vascular precisa ser colocado como prioridade máxima e que é inadmissível que vagas disponíveis em hospitais próprios não estejam sendo usadas para pacientes graves das emergências, deixando-os assim sem a oportunidade de tratamento adequado e prioritário.