Pesquisar
Agendar Atendimento Presencial

Serviços

ver todos

Sociedade Psicanalítica do Recife oferece atendimento com preços acessíveis

A oferta de tratamentos psicoterapêuticos para pessoas com menor poder aquisitivo ainda é aquém da ideal, mesmo em pleno ano de 2009, quando, sofrimentos como depressão, solidão, bipolaridade, rejeição e outros males emocionais tornaram-se tão recorrentes entre as mazelas urbanas.

Atendimentos com preços mais acessíveis à população surgem juntamente com as faculdades de psicologia, mas, para que o público chegue até os profissionais, falta ainda a ampliação da capacidade de acolhimento destes serviços e até mesmo divulgação mais ampla dos mesmos. É visando estes, com menor renda, que a Sociedade Psicanalítica do Recife mantém o Centro de Terapia, Psicanálise e Pesquisa (CTPP), também conhecido como Clínica Social.

Fundada desde 2001 pelo psicanalista Antônio Carlos Escobar (vítima de um latrocínio em dezembro de 2005, no bairro do Pina), a Clínica Social funciona a partir da iniciativa de um grupo de psicanalistas ligados à SPR que concordam em atender em seus próprios consultórios pacientes que pagam bem menos do que o que normalmente é cobrado.

Hoje são 23 psicanalistas cadastrados para este atendimento e uma das vantagens está no fato de que eles oferecem o serviço sem qualquer rótulo discriminatório aos pacientes que são encaminhados pela Clínica Social da SPR, ou o CTPP. “A Clínica Social dá acesso a pessoas com menor poder aquisitivo a fazer um processo psicanalítico nos consultórios particulares sem nenhuma diferença de qualquer outro paciente”, reafirma a coordenadora do CTPP, a psicanalista Magda Passos.

Ao longo destes nove anos de existência do serviço, já são no total 682 pacientes inscritos, entre homens, mulheres, adolescentes e crianças. Seja de qualquer faixa etária, o procedimento é bem simples. O paciente procura a Sociedade Psicanalítica do Recife, faz a inscrição para o CTPP e paga uma taxa de apenas R$ 20. Em seguida, ele escolhe, entre os bairros em que há psicanalistas disponíveis para atendimento, qual lhe parece mais adequado. A coordenação da Clínica indicará o terapeuta e o próprio paciente, então, entrará em contato com o profissional para marcar a sessão, direto no consultório.

Lá, então, é que serão discutidos entre o profissional e o paciente qual será o número de sessões por semana, os horários e o preço da terapia, que será sempre bem abaixo do valor de mercado, mas nunca gratuito. “O trabalho psicanalítico evolui em torno das resistências do paciente. Como se poderia lidar com as resistências do paciente, muitas vezes frustrando-o, se esse tratamento não tivesse um valor a ser pago? O pagamento tem uma importância fundamental no processo porque dá ao paciente uma melhor liberdade de lidar com seus afetos positivos ou negativos em relação ao psicanalista”, explica Magda.

Além da população em geral, o CTPP também mantém uma parceria com o Núcleo de Assistência aos Estudantes de Medicina (NAEM), da UFPE, pela qual os universitários têm direito a tratamento na Clínica Social. A SPR mantém ainda quatro núcleos psicanalíticos no Nordeste – em Natal, Fortaleza, Aracaju e Maceió – e todos também oferecem atendimento acessível através da Clínica Social. No Recife, o cadastramento de pacientes que desejam encaminhamento à Clínica Social é de segunda a sexta-feira, no horário comercial, na própria sede da SPR.

Serviço:

CTPP – Centro de Terapia Psicanálise e Pesquisa da Sociedade Psicanalítica do Recife
Inscrições: Sede da SPR, na Rua Belarmino Carneiro, 249 Torre, Recife, de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Informações: (81) 3228 1756

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Fonte: Uzzina Comunicação.