Pesquisar
Agendar Atendimento Presencial

Serviços

ver todos

UPA faz 85 atendimentos nas primeiras 19 horas

Um total de 150 pacientes procuraram a Unidade de Prontoatendimento (UPA) de Igarassu, entre as 17h de segunda-feira (11), quando o serviço foi inaugurado pelo Estado, e as 19h da terça-feira. Do total, 42% foram assistidos por ortopedista e 36,64% receberam tratamento pediátrico. Os números representam uma demanda equivalente a 30% da capacidade máxima.

Cláudia Luna, enfermeira e administradora hospitalar responsável pela coordenação-geral da UPA, avalia que os números estão dentro do esperado para o início do funcionamento. Segundo ela, a maioria das pessoas que têm procurado a unidade corresponde ao perfil do doente de urgência.

A nova unidade de saúde, com clínico geral, pediatra e ortopedista de plantão 24 horas, está localizada numa área industrial, pouco habitada, e é mais distante do Recife. A primeira UPA inaugurada na Zona Norte, a de Olinda, às margens da rodovia PE-15, esteve lotada desde a inauguração. Duas horas e meia era o tempo de espera mínimo pelo atendimento, segundo os pacientes. Muitos deles peregrinaram por outras emergências do SUS na capital antes de recorrer à UPA.

A UPA Olinda e a UPA Igarassu são administradas pela Fundação Martiniano Fernandes – Imip Hospitalar, a mesma que gerencia o Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes, inaugurado no dia 15 de dezembro. Na próxima segunda-feira, a Secretaria Estadual de Saúde promete colocar em funcionamento a terceira UPA da região, a de Paulista, construída na Estrada do Frio. Também será administrada pela mesma organização social.

A UPA Igarassu tem 1.300 metros quadrados de área construída, 18 leitos de enfermaria, sete consultórios, acolhimento com classificação de risco e salas de raio-X e de nebulização. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, casos de alta complexidade serão encaminhados da UPA para o Hospital Miguel Arraes ou para os outros seis grandes hospitais da rede. Na semana passada, o Sindicato dos Médicos denunciou que o Miguel Arraes estava escolhendo os doentes para internação, evitando idosos, infectados e com complicação. O Cremepe e o Ministério Público investigam a situação.

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Fonte: Jornal do Commercio.