Atualmente, 28 pessoas desaparecem por dia no Brasil. No final de cada ano, são 250 mil desaparecidos. Dessas, o governo estima que 40 mil são crianças. Mas o número pode ser bem maior, já que muitos cadastros não são conjuntos. Nesta busca incansável pelas crianças, adolescentes e adultos que não voltaram para suas casas a Associação Brasileira de Direitos na Defesa e Proteção da Humanidade (ABRADEPH) criou um site integrado com Facebook e smartphone para divulgar informações das pessoas desaparecidas.
O objetivo da Associação é criar uma linha de enfrentamento online. “Nossa luta é criar uma linha de front digital com aplicativos de alerta junto às redes sociais, como uma poderosa arma nessa guerra e um trabalho muito forte presencial, para dar auxílio as mães.” Com essa tragédia em mente, foi criado o site Meu Filho Sumiu (www.meufilhosumiu.org), que reúne várias ferramentas que fazem uma divulgação em massa de fotos e dados de pessoas desaparecidas.
O funcionamento é simples: familiares ou amigos da pessoa desaparecida cadastram informações pessoais dele no site, mediante ao registro do Boletim de Ocorrência, para evitar trotes. Quando o cadastro é concluído os usuários cadastrados no site e nos aplicativos recebem um alerta. A princípio, esse alerta é enviado apenas para as pessoas da região onde a pessoa desapareceu e, depois, a mensagem vai para todo o Brasil. Assim, os voluntários que se cadastram no site, através do Facebook, ou baixam o aplicativo são chamados de “vigilante voluntário”.
Eles são adicionados a uma lista e passam a receber os alertas. No Facebook, por exemplo, a cada novo cadastro de uma criança desaparecida, o sistema atualiza automaticamente as informações do desaparecido no feed de mensagens de todos os perfis doados. Dessa maneira, os dados são repassados para sua lista de amigos, atingindo assim, uma grande rede de pessoas e ampliando as chances de essa pessoa ser encontrada.
Fonte: Meu Filho Sumiu e Portal Li9
Da Assessoria de Comunicação do Cremepe







