O último dia de programação do XXVI Congresso Pernambucano de Cardiologia (Cardio Pernambuco) contou com momentos de importantes discussões. Entre elas uma mesa dedicada à temática da defesa profissional em tempo de reformas importantes como as trabalhista e previdenciária, que estão sendo implementadas pelo governo federal. O debate foi realizado neste sábado (19/08), no Hotel Armação, em Porto de Galinhas, e com palestras dos presidentes das entidades médicas Simepe e Cremepe, Tadeu Calheiros e André Dubeux, respectivamente.
A mesa redonda, presidida pela diretora executiva do Sindicato Malu David e moderada pelos cardiologistas Maria de Fátima Lobo e Carlos Japhet, todos integrantes da Coopecardio, começou com uma explanação importante de André Dubeux. O presidente do Cremepe destacou pontos importantes como a situação medicina no Estado, abordando ainda questões como residência, formação oferecida pelas escolas médicas, além das ações importantes realizadas pelo Conselho Regional e das entidades médicas como um todo.
Na sequência, o advogado da Defensoria Médica do Simepe e professor universitário Vinícius Calado esclareceu como está apresentada a reforma previdenciária e seus pontos e polêmicas. Ele ainda detalhou questões que ainda geram muita dúvidas para médicos e demais profissionais como tempo regimes disponíveis de contribuição, a questão de aposentados, pensão por morte. Por fim, Calado ainda listou as ações disponíveis para o médico associado ao Sindicato e suas principais vitórias, como a incorporação de gratificação de plantão.
O último momento do encontro, realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia em Pernambuco (SBC-PE), teve a palestra do presidente do Simepe, que falou sobre a reforma trabalhista e seus impactos. Tadeu Calheiros lembrou alguns perigos que essas mudanças já estão acarretando, como o aumento da “pejotização”, além de destrinchar outras dúvidas como abonos, insalubridade para gestantes e lactantes, além dos formatos que podem ser adotados a partir de agora sobre as férias e a questão da utilização de banco de horas. Ao final, a plateia ainda apresentou seus considerações e ampliou o já excelente nível da discussão e valorizou a importância do XXVI Cardio Pernambuco.
