Na noite da última quarta-feira (28.11), foi realizada mais uma Assembléia Geral, no auditório do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) que contou com a presença do presidente do Simepe, Mário Fernando Lins, do vice-presidente, Antonio Jordão, de integrantes da Diretoria e dos profissionais que trabalham nas unidades de saúde de Olinda e Cabo de Santo Agostinho.
O presidente da entidade, Mário Fernando Lins, iniciou a assembléia com os informes sobre o balanço das atividades realizadas no Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida, encaminhado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), além do andamento da votação da CPMF no Senado Federal. Logo depois, foram debatidas, avaliadas e encaminhadas às decisões referentes às contrapropostas da Campanha Salarial 2007 desses municípios citados.
Olinda:
A prefeita Luciana Santos apresentou uma contraproposta oficial ao Simepe para os médicos efetivos e contratados de Olinda que foi aprovada. A proposta é de reajuste salarial para os diaristas que passam de R$ 1. 339,67 para R$ 1.539,38. Enquanto os plantonistas de R$ 1.566.92 para R$ 2.716,92; para os que têm contratos o salário passa de R$ 1.750,00 para R$ 2.750,00. Os médicos querem a garantia da retroatividade do reajuste para outubro de 2007; encaminhamento imediato de Projeto de Lei (PL) para Câmara Municipal de Olinda instituindo o cargo de médico (servindo de base para um PPCV exclusivo para os médicos); migração dos médicos do PS (4h) para PS (6h) e SPA (A) para SPA (B) no prazo máximo de 90 dias. Essa luta não pode parar!
Cabo de Santo Agostinho:
O secretário municipal de saúde, Antônio Carlos Cabral encaminhou uma contraproposta para ser analisada pelos médicos. Ao final das discussões, os médicos da Prefeitura do Cabo aceitaram apenas dois pontos da contraproposta – salário-base do plantonista de R$ 1.973,01 e a criação da Comissão de Acompanhamento das Condições de Trabalho. Foram mantidas as reivindicações de criação do PCCV para o médico, equiparação do salário-base dos diaristas de R$ 1.351,59 para R$ 1.973,01; reajuste da gratificação de plantão para R$ 1.000,00 e equiparação do salário do médico que trabalha no SAMU ao de Recife. Mobilizar é fundamental
Médicos de Jaboatão dos Guararapes sem resposta
A situação dos médicos no município é indefinida. O Sindicato já enviou dois ofícios, solicitando uma reunião com o prefeito, Newton Carneiro e até o momento não obteve resposta. Os médicos que trabalham no Hospital Luiz Loureiro, em Cavaleiro, reclamaram da total falta de estrutura para o funcionamento daquela unidade de saúde. Impera o descaso e abandono. Demissões espontâneas já estão acontecendo. Jaboatão dos Guararapes corre sério risco de ficar sem médicos a partir dos próximos dias diante da inércia da gestão municipal. Vale lembrar que o piso salarial naquele município é de R$ 380,00 – totalmente defasado e que não atende às necessidades da categoria.
Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Simepe.







