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Para não restar dúvidas

Informar-se sobre os procedimentos necessários que devem ser seguidos antes de se realizar um exame clínico é fundamental para não comprometer o resultado ou influenciar diagnósticos médicos

Brasília – Todos os dias, hospitais e centros laboratoriais espalhados pelo país recebem milhares de pacientes que precisam se submeter aos mais diferentes exames clínicos. A intenção é a mesma: conferir como andam vários aspectos do organismo, seja em ação preventiva ou para detectar possíveis alterações no sistema, permitindo apontar, com maior precisão, um diagnóstico médico. Porém, em meio à expectativa, muitas pessoas deixam de se informar sobre os procedimentos prévios necessários, e que se não forem observados, muitas vezes, podem acabar comprometendo o resultado.

O médico do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB) Paulo Campana conta que os erros nos preparativos se dão, na maioria das vezes, por inibição dos próprios pacientes, que deixam de questionar sobre os cuidados que se deve ter antes do procedimento, ou mesmo por conhecimentos pré-concebidos de forma equivocada e que acabam sendo tomados como verdades por muita gente. “A questão do jejum é, sem dúvida, aque levanta o maior número de questionamentos. Muita gente acredita que para todos os exames é preciso estar em jejum completo, mas isso não é mais verdade. Exames de hemograma simples, por exemplo, dispensa o jejum”, explica.

A médica Maria da Conceição Alves, 39, por exemplo, não precisou se manter longe da comida antes de fazer seu exame. “Para o fim que preciso não foi necessário, mas sei que para outros é fundamental o jejum para não comprometer o resultado”, diz. Já a estudante Francine Soares, 18, teve que ficar 12 horas de boca fechada para realizar a coleta de sangue. “É um hemograma completo”, conta. Quem deseja analisar as dosagens de triglicérides e colesterol, por exemplo, são necessárias entre 12 horas de jejum, enquanto a aferição de glicose exige entre oito e 12 horas.

Campana também aponta o dedo para uma informação tida como absoluta: que o melhor horário para se realizar o exame é pela manhã. “Nem todos os testes precisam ser feitos pela manhã. Desde que obedeça ao tempo estipulado de jejum, alguns podem ser colhidos, inclusive à tarde, sem problemas”, explica. “É claro que a pessoa não pode comer uma feijoada e ir fazer exame”, acrescenta, apontando que o tempo ideal para a ingestão de carboidratos varia entre oito e 12 horas, enquanto o de gordura é de 10 horas.

O médico conta que as principais alterações assinaladas pela quebra do jejum são relacionadas às taxas de triglicérides. “É um tipo de exame que exige jejum mais longo, pois temos que analisar se a causa de qualquer alteração encontrada se deu pela produção não habitual da substância no organismo. Caso o paciente tenha se alimentado, o fígado pode passar a produzir mais colesterol e prejudicar o resultado”, analisa.

Água e remédios – Outra dúvida que surge relacionada a questão do jejum é se a ingestão de água ou de remédios pode interferir no resultado de exames. Os especialistas garantem que, a não ser que o médico exija especificamente a não ingestão do líquido, beber água não traz qualquer prejuízo ao procedimento. Assim como remédios de uso contínuo. “Já recebi paciente para fazer exame que estava hipertenso por não ter tomado o medicamento com medo de quebrar o período de jejum”, comenta Campana, lembrando, no entanto, que outros medicamentos podem causar interferências, sim. Produtos que contém dipirona – a Novalgina é um deles – podem fazer com que o resultado da creatinina dê mais baixo do que o real, dependendo do método utilizado, por isso, o ideal é evitar o medicamento nos três dias anteriores ao exame.

E quanto fazer exercícios físicos? Segundo o hematologista do núcleo técnico do Exame Medicina Diagnóstica/Data, Sandro Melim, esforços fazem com que o organismo produza ácido lático, quebrando células celulares e ocasionando a liberação de enzimas e eletrólitos no sangue, alterando diferentes taxas. O ideal é aguardar algumas horas para o organismo se recompor.

A técnica Zuleica Aparecida, responsável pelo setor de hemoglobina do laboratório, explica que, atualmente, todo o procedimento de aferição das amostras coletadas éfeito num processo automatizado, sem contato humano, o que minimiza erros. “Porém, quando notamos alguma taxa exageradamente alterada, a máquina que realiza o exame nos avisa. Assim, coletamos o sangue em lâmina para examiná-lo em microscópio”, conta.

Segundo Sandro Melim, por conta de resultados de exames alterados significativamente – que podem ter sido prejudicados pelo fato de os pacientes não seguirem as instruções-, o laboratório tem que entrar em contato, em média, com 15 pacientes por dia. “Muitas vezes, notamos taxas anormais. Por isso, questionamos as pessoas que foram atendidas sobre o que elas fizeram, tomaram ou comeram antes de realizar os exames”, comenta. “Não é que o resultado esteja errado, é que ele foi influenciado por outros fatores externos ao que procuramos analisar”, aponta.

Melim lembra a importância de as pessoas sanarem todas as dúvidas com os médicos e atendentes dos laboratórios. “Existem alguns tabus que as pessoas tomam como verdades, mas que não são. Cabe aos profissionais da área como médicos e atendentes de laboratórios orientar sobre os procedimentos necessários e corretos para a realização de cada exame”, comenta. “A medicina evolui muito rapidamente e o que era necessário ontem, pode não ser mais hoje”, finaliza.

As 10 dúvidas mais comuns

Quebrar o jejum interfere no exame de sangue?

Sim. Com exceção do hemograma simples, a maioria dos exames de sangue exige jejum. Para a dosagem de triglicérides e colesterol, por exemplo, são necessárias 12 horas de jejum. Já para a dosagem de glicose, entre oito e 12 horas. Por isso, vale a pena prestar atenção às recomendações feitas durante o agendamento do exame.

Remédios interferem em exames laboratoriais?

Alguns, sim. Os antibióticos e os antiinflamatórios, por exemplo, interferem nos testes de coagulação do sangue, normalmente solicitados em pré-operatórios. Portanto, quaisquer que sejam os remédios que esteja tomando, avise o atendente. Caso algum deles interfira, você terá que conversar com o médico sobre a possibilidade de suspendê-lo por alguns dias. Se a interrupção não for possível, esse dado terá que ser levado em conta na avaliação do resultado.

Pode-se fazer exame de sangue com gripe, resfriado ou febre?

Sim. Alguns exames, aliás, são solicitados exatamente porque a pessoa está com febre. A intenção é verificar se alguma infecção é a responsável. Porém, em algumas circunstância, a causa da febre pode interferir nos exames destinados a avaliar aspectos matabólicos e imunológicos. Por cautela, consequentemente, consulte o seu médico ou o laboratório antes de fazer o exame.

Esforço físico pode atrapalhar?

Alguns, sim. Por exemplo, os de glicemia e dosagem de fator VIII de coagulação. Tanto que, antes de fazê-los, o paciente não pode ter se submetido a qualquer esforço físico. Além disso, é importante lembrar que os exames laboratoriais são padronizados para a realização em condições ideais e bem definidas. Em consequência, exames feitos após esforços terão eventualmente valores diferentes dos que o usuário apresenta em condições normais.

Bebidas alcóolicas alteram resultados de exames?

Sim, especialmente o de triglicérides. Uma dose de uísque, uma cerveja ou um copo de vinho na véspera é suficiente para elevar os níveis, alterando os resultados. Apesar de menor intensidade, o álcool altera, inclusive, o colesterol. Por isso, o ideal é, antes do exame, ficar três dias sem ingerir qualquer bebida alcóolica.

Quais os cuidados com a alimentação para os resultados de exames de triglicérides serem confiáveis?

Para alcançar níveis satisfatórios para o diagnóstico, o paciente deve manter a dieta habitual durante os 15 dias que antecedem os exames. Porém, é fundamental o jejum de 12 a 16 horas para a realização da coleta do sangue.

Apenas a primeira urina da manhã deve ser utilizado no exame de urina?

Somente se o médico solicitar, pois ela é mais concentrada (para aferição de cortezol, ferro, hormônio do crescimento, entre outros). Se isso não acontecer, a urina pode ser colhida em qualquer horário do dia, mas com um cuidado antes do exame: de preferência, permanecer duas horas sem urinar. Dará o volume ideal para uma boa coleta. O ideal é que seja colhida em frasco apropriado, fornecido pelo laboratório ou adquirido em farmácia.

Exames que pedem jejum têm que ser feitos sempre de manhã?

Nem todos. Desde que obedeça ao tempo estipulado de jejum, alguns podem ser colhidos em outros momentos do dia sem problemas.

Água quebra o jejum?

A não ser que o médico proíba o consumo, não. Mas convém tomá-la com moderação. O excesso pode interferir nos exames de urina.

O exame de contraste expõe o paciente a algum risco?

Geralmente não. Alguns exames exigem um meio de contraste para melhorar a visualização e contribuir com a investigação de muitas doenças como gadolíneo e iodo. Em alguns casos, geralmente raros, o paciente pode apresentar reação alérgica à substância empregada, principalmente o iodo. Por isso é importante comunicar a equipe responsável pela realização do exame caso o paciente sinta enjoo ou coceira. Normalmente, em 24 horas a substância é eliminada por completo da corrente sanguínea.

Fonte: Laboratório Lacle / Exame/Data / Centro de Diagnósticos Brasil

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Fonte: Diario de Pernambuco.

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Privado: Para não restar dúvidas

Informar-se sobre os procedimentos necessários que devem ser seguidos antes de se realizar um exame clínico é fundamental para não comprometer o resultado ou influenciar diagnósticos médicos

Brasília – Todos os dias, hospitais e centros laboratoriais espalhados pelo país recebem milhares de pacientes que precisam se submeter aos mais diferentes exames clínicos. A intenção é a mesma: conferir como andam vários aspectos do organismo, seja em ação preventiva ou para detectar possíveis alterações no sistema, permitindo apontar, com maior precisão, um diagnóstico médico. Porém, em meio à expectativa, muitas pessoas deixam de se informar sobre os procedimentos prévios necessários, e que se não forem observados, muitas vezes, podem acabar comprometendo o resultado.

O médico do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB) Paulo Campana conta que os erros nos preparativos se dão, na maioria das vezes, por inibição dos próprios pacientes, que deixam de questionar sobre os cuidados que se deve ter antes do procedimento, ou mesmo por conhecimentos pré-concebidos de forma equivocada e que acabam sendo tomados como verdades por muita gente. “A questão do jejum é, sem dúvida, aque levanta o maior número de questionamentos. Muita gente acredita que para todos os exames é preciso estar em jejum completo, mas isso não é mais verdade. Exames de hemograma simples, por exemplo, dispensa o jejum”, explica.

A médica Maria da Conceição Alves, 39, por exemplo, não precisou se manter longe da comida antes de fazer seu exame. “Para o fim que preciso não foi necessário, mas sei que para outros é fundamental o jejum para não comprometer o resultado”, diz. Já a estudante Francine Soares, 18, teve que ficar 12 horas de boca fechada para realizar a coleta de sangue. “É um hemograma completo”, conta. Quem deseja analisar as dosagens de triglicérides e colesterol, por exemplo, são necessárias entre 12 horas de jejum, enquanto a aferição de glicose exige entre oito e 12 horas.

Campana também aponta o dedo para uma informação tida como absoluta: que o melhor horário para se realizar o exame é pela manhã. “Nem todos os testes precisam ser feitos pela manhã. Desde que obedeça ao tempo estipulado de jejum, alguns podem ser colhidos, inclusive à tarde, sem problemas”, explica. “É claro que a pessoa não pode comer uma feijoada e ir fazer exame”, acrescenta, apontando que o tempo ideal para a ingestão de carboidratos varia entre oito e 12 horas, enquanto o de gordura é de 10 horas.

O médico conta que as principais alterações assinaladas pela quebra do jejum são relacionadas às taxas de triglicérides. “É um tipo de exame que exige jejum mais longo, pois temos que analisar se a causa de qualquer alteração encontrada se deu pela produção não habitual da substância no organismo. Caso o paciente tenha se alimentado, o fígado pode passar a produzir mais colesterol e prejudicar o resultado”, analisa.

Água e remédios – Outra dúvida que surge relacionada a questão do jejum é se a ingestão de água ou de remédios pode interferir no resultado de exames. Os especialistas garantem que, a não ser que o médico exija especificamente a não ingestão do líquido, beber água não traz qualquer prejuízo ao procedimento. Assim como remédios de uso contínuo. “Já recebi paciente para fazer exame que estava hipertenso por não ter tomado o medicamento com medo de quebrar o período de jejum”, comenta Campana, lembrando, no entanto, que outros medicamentos podem causar interferências, sim. Produtos que contém dipirona – a Novalgina é um deles – podem fazer com que o resultado da creatinina dê mais baixo do que o real, dependendo do método utilizado, por isso, o ideal é evitar o medicamento nos três dias anteriores ao exame.

E quanto fazer exercícios físicos? Segundo o hematologista do núcleo técnico do Exame Medicina Diagnóstica/Data, Sandro Melim, esforços fazem com que o organismo produza ácido lático, quebrando células celulares e ocasionando a liberação de enzimas e eletrólitos no sangue, alterando diferentes taxas. O ideal é aguardar algumas horas para o organismo se recompor.

A técnica Zuleica Aparecida, responsável pelo setor de hemoglobina do laboratório, explica que, atualmente, todo o procedimento de aferição das amostras coletadas éfeito num processo automatizado, sem contato humano, o que minimiza erros. “Porém, quando notamos alguma taxa exageradamente alterada, a máquina que realiza o exame nos avisa. Assim, coletamos o sangue em lâmina para examiná-lo em microscópio”, conta.

Segundo Sandro Melim, por conta de resultados de exames alterados significativamente – que podem ter sido prejudicados pelo fato de os pacientes não seguirem as instruções-, o laboratório tem que entrar em contato, em média, com 15 pacientes por dia. “Muitas vezes, notamos taxas anormais. Por isso, questionamos as pessoas que foram atendidas sobre o que elas fizeram, tomaram ou comeram antes de realizar os exames”, comenta. “Não é que o resultado esteja errado, é que ele foi influenciado por outros fatores externos ao que procuramos analisar”, aponta.

Melim lembra a importância de as pessoas sanarem todas as dúvidas com os médicos e atendentes dos laboratórios. “Existem alguns tabus que as pessoas tomam como verdades, mas que não são. Cabe aos profissionais da área como médicos e atendentes de laboratórios orientar sobre os procedimentos necessários e corretos para a realização de cada exame”, comenta. “A medicina evolui muito rapidamente e o que era necessário ontem, pode não ser mais hoje”, finaliza.


As 10 dúvidas mais comuns

Quebrar o jejum interfere no exame de sangue?

Sim. Com exceção do hemograma simples, a maioria dos exames de sangue exige jejum. Para a dosagem de triglicérides e colesterol, por exemplo, são necessárias 12 horas de jejum. Já para a dosagem de glicose, entre oito e 12 horas. Por isso, vale a pena prestar atenção às recomendações feitas durante o agendamento do exame.

Remédios interferem em exames laboratoriais?

Alguns, sim. Os antibióticos e os antiinflamatórios, por exemplo, interferem nos testes de coagulação do sangue, normalmente solicitados em pré-operatórios. Portanto, quaisquer que sejam os remédios que esteja tomando, avise o atendente. Caso algum deles interfira, você terá que conversar com o médico sobre a possibilidade de suspendê-lo por alguns dias. Se a interrupção não for possível, esse dado terá que ser levado em conta na avaliação do resultado.

Pode-se fazer exame de sangue com gripe, resfriado ou febre?

Sim. Alguns exames, aliás, são solicitados exatamente porque a pessoa está com febre. A intenção é verificar se alguma infecção é a responsável. Porém, em algumas circunstância, a causa da febre pode interferir nos exames destinados a avaliar aspectos matabólicos e imunológicos. Por cautela, consequentemente, consulte o seu médico ou o laboratório antes de fazer o exame.

Esforço físico pode atrapalhar?

Alguns, sim. Por exemplo, os de glicemia e dosagem de fator VIII de coagulação. Tanto que, antes de fazê-los, o paciente não pode ter se submetido a qualquer esforço físico. Além disso, é importante lembrar que os exames laboratoriais são padronizados para a realização em condições ideais e bem definidas. Em consequência, exames feitos após esforços terão eventualmente valores diferentes dos que o usuário apresenta em condições normais.

Bebidas alcóolicas alteram resultados de exames?

Sim, especialmente o de triglicérides. Uma dose de uísque, uma cerveja ou um copo de vinho na véspera é suficiente para elevar os níveis, alterando os resultados. Apesar de menor intensidade, o álcool altera, inclusive, o colesterol. Por isso, o ideal é, antes do exame, ficar três dias sem ingerir qualquer bebida alcóolica.

Quais os cuidados com a alimentação para os resultados de exames de triglicérides serem confiáveis?

Para alcançar níveis satisfatórios para o diagnóstico, o paciente deve manter a dieta habitual durante os 15 dias que antecedem os exames. Porém, é fundamental o jejum de 12 a 16 horas para a realização da coleta do sangue.

Apenas a primeira urina da manhã deve ser utilizado no exame de urina?

Somente se o médico solicitar, pois ela é mais concentrada (para aferição de cortezol, ferro, hormônio do crescimento, entre outros). Se isso não acontecer, a urina pode ser colhida em qualquer horário do dia, mas com um cuidado antes do exame: de preferência, permanecer duas horas sem urinar. Dará o volume ideal para uma boa coleta. O ideal é que seja colhida em frasco apropriado, fornecido pelo laboratório ou adquirido em farmácia.

Exames que pedem jejum têm que ser feitos sempre de manhã?

Nem todos. Desde que obedeça ao tempo estipulado de jejum, alguns podem ser colhidos em outros momentos do dia sem problemas.

Água quebra o jejum?

A não ser que o médico proíba o consumo, não. Mas convém tomá-la com moderação. O excesso pode interferir nos exames de urina.

O exame de contraste expõe o paciente a algum risco?

Geralmente não. Alguns exames exigem um meio de contraste para melhorar a visualização e contribuir com a investigação de muitas doenças como gadolíneo e iodo. Em alguns casos, geralmente raros, o paciente pode apresentar reação alérgica à substância empregada, principalmente o iodo. Por isso é importante comunicar a equipe responsável pela realização do exame caso o paciente sinta enjoo ou coceira. Normalmente, em 24 horas a substância é eliminada por completo da corrente sanguínea.

Fonte: Laboratório Lacle / Exame/Data / Centro de Diagnósticos Brasil