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Conferência sobre Carreira de Estado abre o II Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina

encm2Começou, na manhã desta quarta-feira (09), o II Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina (II ENCM 2015) na capital alagoana, Maceió. Na presença de representantes médicos de todos os estados da federação, o anfitrião do evento e presidente do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal) – Fernando Pedrosa –  saudou os presentes e agradeceu pela oportunidade em sediar o II ENCM 2015. “Esta é a primeira vez que somos contemplados com um evento desta magnitude”.

 À frente da mesa de abertura, o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) – Carlos Vital – ressaltou que a honra em realizar este encontro em Maceió é do CFM e deu início aos trabalhos, passando a palavra para o deputado Luciano Ducci (PSB/PR). Médico pediatra e sub-relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 454/2009, que institui a carreira de estado para o médico no Sistema Único de Saúde (SUS), Ducci afirmou que “há tramitando na Casa várias propostas, mas esta PEC está pronta. Ela cria a carreira e coloca critérios necessários para que a demanda social seja atendida. É possível conseguir o apoio necessário na Câmara dos Deputados, mas temos que mobilizar as bases”.

 Pronta para ser incluída na pauta de votação do Plenário da Câmara dos Deputados, a PEC 454, de autoria do então deputado Ronaldo Caiado (DEM/GO), estabelece diretrizes para a organização da carreira de médico de Estado com a seguinte redação: “no serviço público federal, estadual e municipal a Medicina é privativa dos membros da carreira única de médico de Estado, organizada e mantida pela união”, observados princípios e diretrizes como ingresso na carreira por concurso público de provas e títulos, regime de dedicação exclusiva e critérios para lotação, remoção e ascensão funcional do médico de Estado.

 Para o CFM, a carreira de estado é bandeira e frente de trabalho das entidades médicas. “Nós somos defensores da carreira pública e não podemos aceitar que a regra seja a terceirização, ela pode ser a exceção em casos específicos. É preciso termos o Estado à frente, da carreira no SUS. A aprovação dessa PEC depende de trabalho e trabalho é o que o médico está acostumado a fazer diuturnamente. Essa não é uma questão partidária ou classista, é uma questão de saúde – que é o pilar de uma sociedade democrática de direito”, ressaltou Carlos Vital.

 O presidente do Cremal ressaltou que “este é um momento político favorável. Quem viveu o drama conjunto de luta no Congresso pela regulamentação da Medicina, sabe que este é o tempo de reestabelecer por total a união que vivemos 2 anos atrás, de unirmos as entidades médicas em prol da carreira de estado sabendo que temos um cenário mais positivo para trabalhar”.

 Encerrando a conferência de abertura do II ENCM 2015, o coordenador da Comissão de Assuntos Parlamentares (CAP) – Alceu Pimentel – reforçou que a CAP se coloca como “agente centralizador na perspectiva de trabalhar pela conquista do número de deputados necessários para aprovar a carreira de médico do SUS. Temos que trabalhar agora e continuarmos mobilizados, pois este é o momento favorável”, concluiu.

Fonte: Cremal