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SBCBM lança o primeiro Guideline com diretrizes sobre a colelitíase associada à cirurgia bariátrica

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) anuncia o lançamento das ‘Diretrizes sobre a Colelitíase associada à Cirurgia Bariátrica’. O objetivo do estudo é estabelecer recomendações para prática clínica visando à prevenção e o tratamento da colelitíase pós-cirurgia bariátrica. O lançamento ocorreu no início de setembro, em São Paulo.

Segundo o presidente da SBCBM, João Caetano Marchesini, no Brasil ainda não existiam diretrizes clínicas direcionadas aos cuidados necessários para prevenção da colelitíase. “Esse Guideline visa instruir melhores práticas clínicas aos cirurgiões bariátricos e equipe multidisciplinar envolvida no tratamento de pacientes, em curto e longo prazo”, comenta.

O estudo aponta para a possibilidade de reduzir ou eliminar a formação de cálculo biliar através da utilização do ácido ursodesoxicólico (AUDC) após a realização do procedimento. “O estudo apontou que o AUDC inibe a síntese hepática do colesterol e estimula a síntese de ácidos biliares, restabelecendo o equilíbrio entre eles”, explica Luiz Vicente Berti, vice-presidente da SBCBM e um dos autores das diretrizes.

Sobre a colelitíase pós-cirurgia bariátrica – De acordo com Berti, a colelitíase pós-cirurgia bariátrica, doença popularmente conhecida como pedra na vesícula, pode ocorrer em 25% dos pacientes que apresentam grande perda de peso, seja por tratamento clínico ou cirúrgico. A doença ocorre pela eliminação de sais de colesterol pelo fígado, levanto a saturação da bile. Em vesículas hipofuncionantes essa saturação é tão intensa que culmina em pequenos cálculos (pedras). “Durante a fase de saturação o tratamento clínico é eficaz, podendo evitar  a cirurgia, que deve ser indicada quando o paciente apresentar os sintomas de dores intensas do lado direito do abdome, náuseas e vômitos, mas, vale ressaltar que a colelitíase pode também ser assintomática.

Fonte: SBCBM