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Presidente e vice-presidente visitam HMR e levam dados da escala médica para reunião com a SESAU

Os médicos obstetras do Hospital da Mulher do Recife (HMR) decidiram, em assembleia da categoria, entregar carta de demissão coletiva à gestão hospitalar alegando falta de condições de trabalho e superlotação de atendimentos. Mais de 30 especialistas assinaram a carta, o número significa mais de 50% do total de obstetras do serviço que são 65. A situação chegou ao Cremepe que enviou uma equipe de fiscalização na segunda-feira (14/02) e ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que convocou uma audiência virtual com a participação dos representantes da secretaria de saúde do Recife (SESAU) e do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe).

Na oportunidade, ficou acertado que o Conselho iria indicar o dimensionamento ideal de profissionais por setor, seguindo as normativas do Código de Ética Médica e levaria para as gestões do hospital e da secretaria de saúde. Nesta quarta-feira (16/02), mesmo com as informações detalhadas da fiscalização, o presidente e vice-presidente do Conselho, Maurício Matos e Mário Jorge Lôbo, estiveram no HMR para confirmar os dados “in loco” e depois seguiram para reunião com a secretária de saúde do Recife, Luciana Albuquerque, na sede da Prefeitura, no bairro do Recife.

“Nós estamos no Hospital da Mulher, onde acabamos de nos reunir com a diretora do hospital, para verificarmos os números e locais de atendimento para termos os dados a fim de informar tanto a secretaria de saúde do Recife, quanto ao MPPE, sobre a real necessidade – em termos de quantitativo de médicos – para trabalharem adequadamente no HMR com vistas a proporcionar uma boa assistência à população”, explicou Matos.

VISITA

O ponto de partida dos diretores do Cremepe foi o número de atendimentos no Hospital. De acordo com a  gestão, 33% dos atendimentos são oriundos do Recife e 66% de outros municípios. Desses, a média é de 1718 atendimentos por mês, sendo 500 deles partos que são realizados por 65 médicos obstetras que compõem a escala e cobrem a triagem, sala de observação, PPP (pré-parto, parto e puerpério), bloco cirúrgico e Sala de Recuperação Pós-Anestésica.

ESCALA DE ESPECIALISTAS

Os diretores da autarquia tiveram acesso à escala de médicos que varia de três a cinco obstetras por plantão e dois anestesistas. Onde o ideal seria seis obstetras nas 12 horas de plantão para garantir a assistência aos pacientes que procuram a unidade e os que estão internados.